Vaticano: Papa pede atenção para a «martirizada» Ucrânia

Francisco convida a rezar diariamente pela paz

Foto: Lusa/EPA

Cidade do Vaticano, 15 nov 2023 (Ecclesia) – O Papa recordou hoje a “martirizada” Ucrânia, que sofre as consequências da invasão russa, desde fevereiro de 2022, e todos os países que sofrem com a guerra, apelando à oração diária pela paz.

“Rezemos pela paz, irmãos e irmãs, de modo especial pela martirizada Ucrânia, que sofre tanto, e depois na Terra Santa, na Palestina e em Israel, e não esqueçamos o Sudão, que sofre tanto”, declarou, no final da audiência pública semanal, que decorreu na Praça de São Pedro.

“E pensemos em todos os lugares onde há guerras, são tantas as guerras. Rezemos pela paz, que cada um dedique algum tempo, todos os dias, para rezar pela paz. Queremos a paz!”, acrescentou.

Falando aos peregrinos polacos, Francisco recordou a celebração do Dia Mundial dos Pobres, no próximo domingo.

“Encorajo-vos a continuar a ser evangelicamente generosos para com os necessitados, particularmente com os muitos refugiados da martirizada Ucrânia”, apelou.

O cardeal Matteo Zuppi, enviado especial do Papa para a paz na Ucrânia, disse esta segunda-feira que as “guerras que dominam os cenários do mundo, com as suas trágicas consequências de morte, violência, destruição, barbárie e refugiados”.

Falando na abertura da assembleia plenária da Conferência Episcopal Italiana, o arcebispo de Bolonha destacou que Francisco tem estado a “agir pela paz e por razões humanitárias”.

“Tive a oportunidade de falar com os governantes, de visitar lugares trágicos como Bucha, de rezar pela paz em santuários significativos para os crentes ucranianos e russos”, recordou o presidente do episcopado italiano, sublinhando a vontade do Papa “de discutir o futuro do conflito, nascido da invasão russa, também em Washington e Pequim”.

O cardeal Zuppi foi recebido, em julho, pelo presidente dos EUA, na Casa Branca, em Washington, tendo Joe Biden manifestado “o seu apreço pelo ministério de Francisco”.

Nos dias 28 e 30 de junho, o enviado do Papa tinha feito uma visita a Moscovo, procurando “identificar iniciativas humanitárias” para abrir “caminhos de paz”; a 6 de junho, o cardeal Zuppi reunira-se em Kiev com o presidente da Ucrânia.

OC

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