Vaticano: Papa na Albânia será «homenagem a uma Igreja que sofreu martírio do comunismo»

Porta-voz da Santa Sé abordou hoje deslocação de Francisco

Cidade do Vaticano, 15 set 2014 (Ecclesia) – O diretor da sala de imprensa da Santa Sé abordou hoje a visita pastoral do Papa à Albânia, que vai decorrer no próximo domingo.

De acordo com o serviço informativo do Vaticano, o padre Federico Lombardi frisou que a iniciativa de Francisco visa prestar “homenagem a uma Igreja que sofreu o martírio durante o comunismo, com um regime que tinha declarado o ateísmo de Estado até na sua constituição”.

O sacerdote destacou ainda a importância que a viagem poderá ter em termos políticos e para “o encorajamento ao diálogo” entre as várias “confissões” religiosas presentes no país.

Esta será a quarta viagem internacional do Papa desde que foi eleito em março de 2013.

Depois de se ter deslocado ao Brasil, para as últimas jornadas mundiais da juventude, à Terra Santa (Jordânia, Israel e Palestina) e mais recentemente à Coreia do Sul, Francisco visita pela primeira vez uma nação do território europeu.

Apesar de ser “uma visita breve, só de um dia, centrada em Tirana”, a capital albanesa, a passagem do Papa argentino por aquele território será “rica em acontecimentos”, frisa a nota da Santa Sé.

No programa estão previstos “seis discursos” de Francisco e uma referência muito especial a duas figuras da Igreja Católica que estão intimamente ligadas à Albânia.

A primeira é a Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Missionárias da Caridade, de etnia albanesa, e a segunda é João Paulo II (1920-2005).

O Papa polaco, elevado em abril deste ano à condição de santo, realizou a 25 de abril de 1993 uma “histórica visita” à Albânia, tendo contribuído para a “reconstituição da Igreja Católica no país” através da “consagração de quatro bispos catedral de Shkoder.

Um desses bispos, D. Rrok Kola Mirdita, é atualmente o arcebispo de Durres-Tirana.

News.va/JCP

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