Vaticano: Papa convida humanidade a confiar na misericórdia de Deus

Francisco presidiu à recitação do Angelus perante dezenas de milhares de pessoas na Praça de São Pedro

Cidade do Vaticano, 09 jun 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco afirmou hoje no Vaticano que a humanidade tem de confiar na misericórdia e no perdão de Deus, mesmo quando comete falhas, e

“A misericórdia de Deus dá vida ao homem, ressuscita-o da morte. O Senhor olha-nos sempre com misericórdia, espera-nos com misericórdia”, disse, perante dezenas de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, para a recitação do Angelus.

A reflexão do Papa recordou que o mês de junho é tradicionalmente dedicado na Igreja Católica ao Coração de Jesus, “expressão humana máxima do amor divino”.

“Não tenhamos medo de nos aproximarmos de Deus. Tem um coração misericordioso. Se lhe mostrarmos as nossas feridas interiores, os nossos pecados, Ele perdoa-nos sempre, é pura misericórdia”, pediu Francisco.

O Papa frisou que a piedade popular “valoriza muito os símbolos” e que o coração de Jesus “é o símbolo por excelência da misericórdia de Deus, mas não é um símbolo imaginário, é um símbolo real, que representa o centro, a fonte da qual brotou a salvação para toda a humanidade”.

Francisco sublinhou que esta misericórdia não é “apenas sentimento”, mas uma força, a “atitude de Deus em contacto com a miséria humana”.

“O termo bíblico ‘compaixão’ alude às entranhas maternas: a mãe, de facto, sente uma reação particular perante a dor dos filhos. Assim é que Deus nos ama, diz a Escritura”, referiu.

Em conclusão, o Papa rezou à Virgem Maria para que ajude cada pessoa a ser “mansa, humilde e misericordiosa” para com os outros.

“Não esqueçamos o amor de Deus, o amor de Jesus”, apelou, de novo.

Como habitualmente, Francisco despediu-se dos presentes com votos de ‘bom domingo e bom almoço’.

O Papa deixaria depois uma mensagem na rede social Twitter, aos seus quase 7 milhões de seguidores: “Com esta «cultura do descarte», a vida humana deixou de ser sentida como o valor primário a respeitar e tutelar”.

OC

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