Vaticano: Jubileu da Misericórdia já atraiu «mais de 15 milhões de peregrinos»

Cerimónia de canonização de Madre Teresa de Calcutá foi uma das iniciativas que levou mais pessoas a Roma

Cidade do Vaticano, 09 jun 2016 (Ecclesia) – O Jubileu da Misericórdia, que a Igreja Católica está a viver, já levou ao Vaticano “mais de 15 milhões de peregrinos”, adiantou hoje a Santa Sé.

Em declarações à Rádio Vaticano, o padre Geson Sylva, membro do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização, considera este número como “incrível” e destaca o facto do fluxo de pessoas sempre ter sido constante, mesmo num mês de agosto por exemplo, que é tradicionalmente dedicado às férias.

“As pessoas que vêm representam um sinal de graça e ensinam o quanto é importante a misericórdia em todo o mundo. Nestes meses finais, teremos ainda mais peregrinos”, antecipou o sacerdote.

O Jubileu da Misericórdia foi lançado pelo Papa Francisco a 13 de março de 2015 e começou no dia 08 de dezembro, como forma de exprimir a misericórdia da Igreja Católica por todas as periferias existenciais.

“Desde os mais pobres aos que sofrem, passando pelos marginalizados e todos aqueles que precisam de um sinal de ternura”, salientou na altura a Santa Sé.

Para o padre Geson Sylva, agora que se aproxima o final do evento (20 de novembro) importa “continuar no caminho da misericórdia”.

“Quando a Porta Santa se fechar, a misericórdia vai prevalecer. E isto é muito importante. Depois veremos como promover a misericórdia, no contexto da nova evangelização. Na minha opinião, esta será a próxima etapa”, sustentou.

O número de peregrinos que se deslocou até agora ao Vaticano, no contexto deste Ano Santo, é calculado a partir da inscrição que é necessária fazer para atravessar a Porta Santa da Basílica de São Pedro e para participar nos eventos jubilares.

Uma das iniciativas que mais contribuiu recentemente para o aumento do número de peregrinos em Roma foi a canonização de Madre Teresa de Calcutá, que teve lugar no dia 04 de setembro.

Outros eventos em destaque foram a exposição dos corpos do padre Pio de Pietralcina e de São Leopoldo Mandic; e as audiências extraordinárias do Papa Francisco, integradas no jubileu, uma vez por mês ao sábado.

Até hoje houve 26 anos santos ordinários e dois extraordinários (anos santos da Redenção): em 1933 (Pio IX) e 1983 (João Paulo II).

JCP

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