Vaticano: «Estamos a viver uma guerra mundial, vamos parar», pediu o Papa

Francisco não esquece a «martirizada Ucrânia», e pede a paz

Foto Lusa; (arquivo, fevereiro 2022)

Cidade do Vaticano, 07 set 2022 (Ecclesia) – O Papa Francisco reafirmou hoje que se vive “uma guerra mundial”, lembrou a Ucrânia, na audiência geral desta quarta-feira, no Vaticano, pedindo a construção da paz, “projetos de harmonia e reconciliação”.

“Hoje, estamos a viver uma guerra mundial, paremos, por favor!”, disse Francisco, no final do encontro semanal com os peregrinos e visitantes, no Vaticano.

“Não esqueço a martirizada Ucrânia”, afirmou o Papa, destacando a presença de bandeiras ucranianas na Praça São Pedro.

Francisco pediu, “diante de todos os cenários de guerra” atuais, a cada pessoa para ser “construtor da paz” e para rezar para que “no mundo se espalhem pensamentos e projetos de harmonia e reconciliação”.

A guerra na Ucrânia começou no dia 24 de fevereiro, após a invasão das tropas russas, e o Papa tem apelado à paz e ao diálogo, contactando responsáveis religiosos e políticos, e fazendo-se presente através de representantes; Francisco lembrou que tem procurado chegar ao presidente da Ucrânia e da Rússia, Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin, na entrevista à TVI/CNN Portugal, divulgada este domingo.

“À Virgem Maria confiamos as vítimas de todas as guerras, de todas as guerras, especialmente a população ucraniana”, concluiu, na catequese, desta quarta-feira, onde continuou a refletir sobre o tema do discernimento.

 

A Igreja Católica celebra esta quinta-feira a festa da Natividade da Virgem Santa Maria, e Francisco, que manifestou “proximidade a todas as mães, de forma especial às que tem filhos que sofrem”.

O Papa explicou que Maria experimentou “a ternura de Deus como filha, cheia de graça”, e depois deu-a “como mãe”, e lembrou as mães com filhos “doentes, marginalizados e presos”

“Uma oração especial para as mães dos jovens presos, para que não percam a esperança. Infelizmente, nas prisões há muitas pessoas que tiram a própria vida, às vezes até os jovens. O amor de uma mãe pode salvá-lo desse perigo. Que Nossa Senhora console todas as mães aflitas pelo sofrimento dos seus filhos.”

CB

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