Vaticano: «Comunicar é a coisa mais humana que existe», afirmou o Papa a comunicadores franceses

Francisco recebeu os participantes do Simpósio Universidade de Comunicadores da Igreja

Foto Vatican News

Cidade do Vaticano, 12 jan 2023 (Ecclesia) – O Papa Francisco afirmou hoje que “comunicar é a coisa mais humana que existe”, na audiência aos responsáveis ​​pela comunicação das dioceses, das congregações religiosas, das associações e movimentos católicos, das novas comunidades e paróquias na França.

“Muito obrigado pelo vosso trabalho, porque não é fácil comunicar, mas a primeira coisa que uma pessoa faz é comunicar. Desde Adão quando viu Eva, ele comunicou. Comunicar é a coisa mais humana que existe. Continuem com isso”, disse o Papa no discurso divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé.

Francisco recebeu em audiência os participantes do Simpósio ‘Universidade de Comunicadores da Igreja’, um grupo de 150 pessoas, promovido pela Conferência Episcopal Francesa, esta sexta-feira, na Sala Clementina, no Vaticano.

“Obrigado por terem vindo. Gostaria de ler o discurso inteiro, mas estou com um problema, estou com um pouco de bronquite e não consigo falar bem. Se não se ofenderem, entregarei a cópia do discurso para dar a todos vós, mas acho muito difícil falar”, explicou o Papa, agradecendo a compreensão.

“Agora vou dar-lhes a bênção e depois vou-me despedir um por um, porque para dizer ‘olá’ não preciso falar. Eu faço isso de coração”, acrescentou Francisco, que já tinha realizado outras audiências na manhã desta sexta-feira.

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No discurso entregue aos comunicadores franceses, publicado na Sala de Imprensa da Santa Sé, o Papa realça que o “desafio de uma boa comunicação é hoje mais complexo do que nunca”, e o risco é abordá-lo com “uma mentalidade mundana”, “com uma obsessão por controlo, poder, sucesso, com a ideia de que os problemas são principalmente materiais, tecnológicos, organizacionais e económicos”.

“Para nós, comunicar é estar no mundo para cuidar do outro, dos outros, é ser tudo para todas as pessoas; é partilhar uma leitura cristã dos acontecimentos; é não se render à cultura da agressão e da difamação; é construir uma rede de compartilhamento do bem, do verdadeiro e do belo, feita de relacionamentos sinceros; é envolver os jovens na nossa comunicação”, desenvolveu o Papa, apontando três palavras para o seu caminho “testemunho, coragem e olhar amplo”.

CB/PR

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