Reitora da UCP divulgou esta noite a acreditação pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior
Lisboa, 02 set 2020 (Ecclesia) – A reitora da Universidade Católica Portuguesa divulgou esta noite a informação da acreditação do curso de Medicina pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES).
“Curso de Medicina da Universidade Católica acaba de ser acreditado pela A3ES. Um grande dia para o Ensino Superior e para o sistema científico nacional”, escreveu Isabel Capeloa Gil na rede social Twitter.
Curso de Medicina da Universidade Católica acaba de ser acreditado pela A3ES. Um grande dia para o Ensino Superior e para o sistema científico nacional. #MedicinaUCP
— Isabel Capeloa Gil (@CapeloaGil) September 1, 2020
Em comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, a Universidade Católica Portuguesa afirma que “este curso, que envolve uma parceria com a prestigiada Universidade de Maastricht e o Grupo Luz Saúde, distingue-se dos currículos tradicionais por uma abordagem mais prática e integrada desde os primeiros anos”.
“Contando com um repintado corpo docente nacional e internacional, será o primeiro curso de medicina em Portugal lecionado em inglês e aberto a estudantes de todo o mundo, com uma metodologia centrada no aluno”, acrescenta.
A UCP refere ainda que o novo curso “será lecionado em instalações modernas e especificamente concebidas/adaptadas ao nível do mais avançado ensino de medicina que se pratica nas melhores universidade mundiais”
O projeto de Mestrado Integrado em Medicina da Universidade Católica foi apresentado para acreditação em 2017 pela UCP e três instituições parceiras, como o primeiro curso privado de Medicina em Portugal, de dimensão internacional.
Em dezembro de 2019 a Católica apresentou recurso perante a recusa da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) para acreditação do curso de Medicina, questionando a “legalidade da fundamentação” da A3ES.
“Além de violar o princípio leal da concorrência, a Agência extravasa as suas competências de avaliação, assumindo uma postura regulatória que apenas cabe ao Governo”, lamenta a UCP num comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
Em fevereiro deste ano, numa intervenção durante a sessão comemorativa do Dia da Nacional da UCP, Isabel Capeloa Gil referiu-se à necessidade de existir a primeira Faculdade de Medicina não estatal em Portugal porque “o país necessita” e “o projeto tem qualidade, parceiros de referência e reforçará a educação médica no país”.
A reitora da UCP lembrou que o projeto “é necessário para reforçar o sistema de saúde”, afirmou que “o país não se pode dar ao luxo de desperdiçar talento” e disse acreditar no “funcionamento das instituições, na transparência e na concorrência leal”.
A proposta apresentada pela UCP propõe 81 ECTS, Sistema Europeu de Créditos da Educação e Formação Profissionais, para contacto clínico; a formação com 170 docentes que irão assegurar 26 500 horas, estando ainda previstas três mil horas ministradas por docentes convidados; ensaio clínico no Grupo Luz Saúde detentor de 24 unidades de saúde (1 pública e 23 privadas), com um total de 1650 camas; e formação em inglês nos três primeiros anos do curso.
PR
(Notícia atualizada às 13h00)