Um grupo de dez seminaristas do Seminário Maior de Cristo Rei, no Patriarcado de Lisboa, decidiram este ano optar por uma viagem de finalistas muito diferente: vão rumar até à Guiné-Bissau para, até meados de Setembro, desempenharem uma missão na área da evangelização. “Surgiu numa conversa entre nós a hipótese de, em vez de fazermos uma viagem de turismo, concluirmos o nosso curso com uma missão em África. Como no ano passado foi ordenado um colega guineense a ideia concretizou-se desta maneira”, explica à Agência ECCLESIA o Paulo Serra. Para estes futuros padres, a ida até uma terra de missão é um momento de “dar do que temos aprendido” e é também um gesto de atenção para com as Igrejas lusófonas, uma dimensão que a preparação ao sacerdócio em Portugal muitas vezes neglicencia. “Antes de irmos para a Guiné contactamos o Bispo local e ele mostrou-se bastante agradado, colocando um sacerdote a tratar da nossa agenda pastoral”, revela o nosso entrevistado. O trabalho que começa a 10 de Agosto inclui a acção evangelizadora e caritativa, pois segundo este seminarista, “importa-nos perceber que diante dos que são mais pobres podemos ser sinal de Deus e mostrar que é possível dar um outro sentido à vida.”