Um «novo Pentecostes» para a Igreja algarvia

Espera o Carmelo de Faro com a visita das relíquias de Santa Teresinha As irmãs Carmelitas Descalças do Mosteiro de Nossa Senhora Rainha do Mundo, no Patacão (Faro), testemunham que “a proximidade física com os restos mortais” de Santa Teresinha “vem reacender ao rubro o fogo do zelo apostólico e missionário” da comunidade, mas também para toda a diocese do Algarve, as religiosas consideram ser um acontecimento especial. “Estamos confiantes que este acontecimento virá a ser um novo ‘Pentecostes’ para a nossa Igreja diocesana, tão carenciada de apóstolos que levem a mensagem de Jesus a todos os recantos da terra”, dizem. Em colaboração com a diocese e com os membros Carmelitas da Província Portuguesa, as irmãs do Carmelo de Faro garantem que têm procurado “dinamizar os vários Movimentos laicais, a fim de tornar mais conhecido o vasto património espiritual de Teresa de Lisieux”, cuja doutrina e o seu conteúdo “de abandono e confiança no Amor Misericordioso de Deus” “ainda não foi devidamente captado e assimilado”. As irmãs asseguram ainda que têm procurado “aproveitar todos os meios possíveis de comunicação através dos media” para “divulgar e fazer chegar a mensagem de Santa Teresinha a todas as camadas sociais, como forma de evangelização tão recomendada, nos dias de hoje, pela Santa Igreja”. Na zona externa do Mosteiro está ainda patente ao público uma exposição fotobiográfica conduzida pela palavra de Teresa de Lisieux e expostos estão também alguns cd’s, livros, álbuns e postais. Haverá ainda um fac-símile dos escritos autênticos de Santa Teresinha que só será exposto na altura em que chegarem as relíquias. No recolhimento da própria comunidade, as irmãs têm também procurado, desde o início do Ano Teresiano, dar “prioridade à releitura pessoal e comunitária dos escritos” de Santa Teresinha e periodicamente têm promovido algumas conferências. Durante o tempo em que as relíquias permanecerem no Carmelo, vão procurar preencher esses momentos “com a oração e o silêncio, pois – dizem – são estas as coordenadas principais em que gira a vida da carmelita”.

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