Responsáveis denunciam violações do direito humanitário internacional, por parte da Rússia
Lisboa, 10 mar 2022 (Ecclesia) – O Conselho de Igrejas e Organizações Religiosas da Ucrânia lançou um apelo à comunidade internacional, para que trave a invasão russa, denunciando violações do direito humanitário internacional, por parte de Moscovo.
“O Conselho de Igrejas e Organizações Religiosas da Ucrânia – que compreende 95% da comunidade religiosa da Ucrânia, composta por representantes das Igrejas ortodoxas, católicas, comunidades protestantes, organizações religiosas judaicas e muçulmanas – levantou a sua voz para defender os civis inocentes da Ucrânia”, explica D. Sviatoslav Shevchuk, metropolita da Igreja Greco-Católica Ucraniana (IGCU) e arcebispo-mor de Kiev
O responsável considera que a população civil se tornou “a principal vítima desta agressão”.
“O nosso património espiritual, as igrejas, estão a ser destruídas pelas bombas. Os nossos valores espirituais, culturais… Estão a ser mortos sacerdotes, voluntários, todos aqueles que tentam de alguma forma aliviar o sofrimento deste povo ucraniano que está a sangrar”, denunciou o líder da IGCU, numa mensagem divulgada online.
Hoje, mais do que nunca, todas as Igrejas da Ucrânia estão unidas na tentativa de defender, de proteger o seu povo”.
O arcebispo-mor de Kiev sublinha que as paróquias católicas se transformaram em “centros de ajuda social”, acolhendo a população e distribuindo ajuda humanitária.
A mensagem saúda ainda a chegada ao país do cardeal Konrad Krajewski, esmoler pontifício e enviado pessoal do Papa, para manifestar a proximidade de Francisco
Na Polónia, a Arquidiocese de Cracóvia abriu as portas da residência episcopal para acolher refugiados, recebidos por D. Marek Jedraszewski, arcebispo local.
OC
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