Ucrânia: Aliança internacional de organizações católicas de justiça social pede «cessar-fogo imediato»

Fundação Fé e Cooperação, de Portugal, subscreve apelo e destaca resposta solidária à crise

Foto: Lusa/EPA

Lisboa, 10 mar 2022 (Ecclesia) – A Fundação Fé e Cooperação (FEC), de Portugal, em conjunto com as organizações da CIDSE, aliança internacional de instituições católicas de justiça social, subscreveu hoje um manifesto conjunto para pedir o “cessar-fogo imediato” da guerra na Ucrânia.

O documento, enviado à Agência ECCLESIA, expressa a solidariedade das organizações com o povo ucraniano, “apoiando a sua luta pela liberdade, e exigindo ao poder russo o cessar-fogo imediato, o cumprimento dos Direitos Humanos e o fim da guerra através de uma solução diplomática”.

“Até à resolução do conflito apelamos à solidariedade de todos e rezamos por todas as pessoas envolvidas nesta guerra, por cada ucraniano, mas também por cada russo”, acrescenta o manifesto.

A CIDSE e as 18 organizações que a integra, entre as quais a FEC, “condenam veementemente o uso da violência e apelam a todas as partes envolvidas a trabalhar para uma solução diplomática, a única forma de trazer a paz de volta à região”.

O documento defende a “implementação de políticas, abordagens e instrumentos para as migrações seja baseada primordialmente nos Direitos Humanos”, destacando a importância de uma “uma distribuição equitativa dos migrantes e refugiados, e o respeito pelos seus direitos internacionalmente consagrados”.

No âmbito da ajuda humanitária, a FEC apoia as iniciativas da Cáritas Portuguesa e do Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS-Portugal), em parceria com a Plataforma de Apoio aos Refugiados.

O manifesto ‘Juntos pela Ucrânia’, destaca a fundação ligada à Conferência Episcopal Portuguesa, “enquadra-se na imperativa defesa dos direitos e dignidade humana, que estão a ser drasticamente e vergonhosamente desrespeitados”.

“A solidariedade irá ganhar a guerra”, conclui o texto.

O número de pessoas que foram forçadas a fugir da Ucrânia para outros países na sequência da invasão russa, em 24 de fevereiro, já ultrapassou os 2,3 milhões, anunciou hoje o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).

OC

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