UCP Porto: Revista «Humanística e Teologia» explora tema da ressurreição

Especialistas deixam pistas sobre como enquadrar esse acontecimento na cultura atual

Porto, 10 jul 2014 (Ecclesia) – A edição mais recente da revista “Humanística e Teologia”, da Católica Editora Porto, aborda a temática da ressurreição com o contributo de especialistas como o professor italiano Pierangelo Sequeri e o sacerdote espanhol Andrés Torres Queiruga.

No comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a editora ligada à UCP no Porto explica que a publicação “explora a forma como esta temática é aceite em diferentes sociedades”.

O objetivo é fomentar “o debate em torno do significado da ressurreição de Jesus, da compreensão da fé na ressurreição dos mortos ou da forma como anunciá-la na cultura atual”.

Para isso, a publicação faz eco do resultado das jornadas de teologia que foram organizadas em fevereiro deste ano pela Faculdade de Teologia da UCP Porto.

Nessa iniciativa, Pierangelo Sequeri, membro da Comissão Teológica Internacional, refletiu “sobre Jesus ressuscitado, considerando o horizonte histórico do saber da fé”.

Outro dos participantes, Andrés Torres Queiruga, da Universidade de Santiago de Compostela, refletiu sobre “a ressurreição no quadro religioso e bíblico, mostrando como atualizar o seu sentido no marco da cultura atual”.

Em destaque no novo número da revista “Humanística e Teologia” estão também artigos do professor Arnaldo Pinho, da Faculdade de Teologia da UCP Porto e o padre Adelino Ascenso, da Sociedade Missionária da Boa Nova.

Enquanto o docente “retrata a dificuldade e a possibilidade de apresentação da ressurreição” em outras culturas, nomeadamente na cultura japonesa, o sacerdote centra-se “no anúncio e na pregação da ressurreição”.

Finalmente, o cónego e especialista em Liturgia João da Silva Peixoto, também da UCP Porto, explica a forma “como a Igreja acompanha liturgicamente o cristão na morte, reportando-se às várias celebrações da liturgia que iluminam o termo da vida”.

A publicação, fundada há mais de 30 anos e atualmente dirigida por Adélio Fernando Abreu, leva ainda os leitores numa “incursão pelo papel da música como linguagem expressiva da ressurreição”.

JCP

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