UCP: Arcebispo de Braga defende missão de «colocar o conhecimento ao serviço da fraternidade social»

D. José Cordeiro destacou 55 anos de existência da instituição académica e o seu trabalho na «capacitação da sociedade»

Braga, 06 fev 2023 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga presidiu, este domingo, a uma Missa de Ação de Graças pelo Dia da Universidade Católica Portuguesa (UCP), destacando a sua missão na “capacitação da sociedade”.

“A UCP tem a missão de ser sal da terra e luz do mundo, ao colocar o conhecimento ali produzido, ao serviço da fraternidade social, conforme a mensagem para este dia nacional”, disse D. José Cordeiro, numa homilia publicada pela Arquidiocese de Braga.

Em Braga, o centro regional da UCP ministra formação superior, ao nível de licenciatura, mestrado, doutoramento e pós-graduações, a cerca de mil alunos, na Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais e na Faculdade de Teologia.

D. José Cordeiro assinalou esta presença tem a missão de se “alargar para a cultura do encontro e do cuidado da casa comum”.

“Ser luz e ser sal ad intra e ad extra tem de se manifestar no brilho da fraternidade social”, acrescentou, na homilia do Dia da UCP, comemorado este domingo, com o tema ‘Ao serviço da fraternidade social’.

Na celebração na Sé estiveram presentes responsáveis da UCP-Braga nesta cidade, o pró-reitor João Duque, e vários estudantes, informa a arquidiocese minhota.

A partir das leituras deste domingo, D. José Cordeiro observou que, nestes, tempos parece que “a Igreja no Mundo está cansada e parece que vive uma fé sem paladar, tépida e cinzenta”, e citou um conhecido sermão do Padre António Vieira, do século XVII, que é “de grande e atual desafio” revistar.

“A terra precisa dos cristãos para serem sal que tempera e transforma com o dom da fé as realidades terrenas e para serem luz que ilumina os caminhos da vida do mundo como «luz acesa» (B. Vasconcelos) de amor para novos horizontes de esperança”, desenvolveu.

O arcebispo primaz explicou também que “o mistério de Cristo é luz no sinal supremo da Cruz”, a cruz que “é a manifestação plena do amor de Deus”, onde “só o serviço e a humildade na liberdade são caminho do amor”.

“Com os jovens fazemos esta experiência nestes dias felizes, de 29 de janeiro a 3 de março, na peregrinação e da fé focalizados nos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (a cruz alta e larga e o ícone mariano) nos caminhos sinodais da nossa Arquidiocese”, acrescentou, na sua homilia.

CB/OC

 

Portugal: Universidade Católica tem sabido corresponder «da melhor maneira» aos desafios da cultura e da investigação – D. Manuel Clemente (c/fotos)

 

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