Turismo Religioso: A Igreja tem de abrir as portas do seu património

Obra Nacional da Pastoral do Turismo está presente na Bolsa de Turismo de Lisboa

Lisboa, 25 fev 2015 (Ecclesia) – O diretor da Obra Nacional da Pastoral do Turismo (ONPT) considera que a Igreja deve ter “as portas abertas” do seu património, mas, “infelizmente”, alguns bens patrimoniais mais relevante têm as “portas fechadas”.

Presente da «Bolsa de Turismo de Lisboa 2015» (BTL) com um stand, o padre Carlos Godinho, diretor da ONPT, realça que existem “desafios” para a igreja em relação ao património porque “esse deve estar disponível”, mas muitos espaços “estão fechados”.

Com a sua participação na BTL, que decorre na Feira Internacional de Lisboa (FIL) desta quarta-feira a domingo, a ONPT oferece aos visitantes um roteiro com “várias sés catedrais e de alguns santuários”, disse à Agência ECCLESIA.

O turismo, para além da “dimensão do negócio e económica”, é uma atividade de “pessoas para pessoas”, referiu o padre Carlos Godinho.

Este ano, a participação da ONPT naquela exposição centrou-se na “divulgação do património” com alguns elementos representativos do espaço nacional.

O diretor da Obra Nacional da Pastoral do Turismo pretende que o património religioso seja visitado, mas também que as pessoas possam descobrir “aquilo que o fundamenta, a dimensão evangelizadora”.
Para além da divulgação dos espaços religiosos de norte a sul do país, o visitante também pode “encontrar explicações para uma visita à Terra Santa”, através do Comissariado da Terra Santa em Portugal, sublinhou.

Segundo o responsável da ONPT, o turismo tem “sido e é um dos grandes valores do ponto de vista económico” em Portugal.

O turismo dá um contributo “muito valioso” nas contas públicas portuguesas porque tem “crescido de formas sustentável”, reconheceu o padre Carlos Godinho.

Perante estes dados, a Igreja “não pode ficar fechada sobre si própria” mas entrar nesta realidade e estar no mundo.

Como “grande parte do património histórico” pertence à Igreja – “no norte do país é quase 80%” -, o responsável da ONPT alerta para a “requalificação” destes bens patrimoniais.

LFS
 

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