Turismo: Ilha das Flores é «uma marca de Deus»

Território inserido na Diocese de Angra, nos Açores, tem-se afirmado como reserva da biosfera da UNESCO, desde 2009

Angra do Heroísmo, Açores, 08 ago 2016 (Ecclesia) – O diretor do Serviço Diocesano da Pastoral das Comunicações Sociais de Angra diz que a ilha das Flores é um dos “mais belos locais a visitar” em Portugal pelo seu “estado de justiça original”, comprovado pelo título de “reserva da biosfera pela UNESCO”.

“As variedades na tonalidade do verde, bem como a riqueza orográfica verificada nas encostas escarpadas, nos declives por entre montanhas e vales fazem da ilha das Flores um cenário paradisíaco onde se pode contemplar inúmeras cascatas”, descreve o padre Ricardo Henriques.

Num artigo de opinião incluído na mais recente edição do Semanário digital ECCLESIA, o sacerdote sublinha a existência de “cenários inesquecíveis” e dá como exemplo a Rocha dos Bordões, que faz lembrar a “majestade dos tubos de um grande órgão de uma catedral”.

Depois do lado sul da ilha da Flores, o responsável pela Pastoral das Comunicações Sociais na Diocese de Angra ruma à zona oeste onde se encontra o “deslumbrante vale da Fajãzinha” e onde a partir do miradouro Craveiro Lopes se observam cascatas e ribeiras que “são autênticas forças da mãe natureza a reportar ao Criador”, no verão e no inverno.

A viagem do sacerdote continua para oeste até à Aldeia turística da Cuada, “um microclima no contexto da ilha”, e um lugar propício para a realização de um “autêntico” retiro espiritual, com “silêncio e sinfonia dos pássaros com raiar da madrugada” que proporciona o “encontro com Deus”.

Já na Ponta da Fajã Grande, o turista é convidado a fazer o trilho até à freguesia de Ponta Delgada, que durará umas duas horas, até chegar ao farol do Albernaz no extremo norte da ilha.

Segundo o padre Ricardo Henriques, a Ilha das Flores é «uma marca de Deus» na Diocese de Angra e das onze igrejas existentes destacou para a Matriz de Santa Cruz das Flores, com sua “frente verdadeiramente imponente”.

O diretor do Serviço Diocesano Pastoral Comunicações Sociais de Angra termina o seu artigo “aguçando a curiosidade” para as sete lagoas que o povo chama “caldeiras, talvez a roçar a perfeição que o número sete indica na Sagrada Escritura”.

De recordar que a ilha das Flores integra desde 26 de maio de 2009 a rede mundial de reservas da biosfera da UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, numa decisão do Conselho Coordenador Internacional do programa ‘O Homem e a Biosfera’.

A mais recente edição do Semanário digital ECCLESIA sugere 20 locais, um por cada diocese, para visitar e ficar a conhecer Portugal, propondo ainda a descentralização de destinos em tempos de férias e desafiando as pessoas a considerarem nas suas escolhas turísticas as chamadas “periferias”.

CB

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top