Turismo em Portugal não é divulgado e promovido devidamente

“O turismo cultural e religioso não é devidamente divulgado e promovido no nosso país”. Quem o afirma é Américo Rodrigues, presidente da Turel, cooperativa de desenvolvimento e promoção do turismo cultural e religioso, que em parceria com a Câmara Municipal de Famalicão organizou as II Jornadas Luso-Galaicas de Turismo Cultural e Religioso, decorridas este fim de semana em Vila nOva de Famalicão. À pouca divulgação junta-se a dispersão das entidades responsáveis pelo turismo “que trabalham em separado” aponta Américo Rodrigues à Agência ECCLESIA, e as “políticas agressivas de outros mercados que atraem os turistas para outros locais”. Para combater este quadro, mostrar o património que Portugal tem e também para proporcionar “uma troca de experiências e partilha” realizaram estas Jornadas que contou com a presença de diversos especialistas e com profissionais do ramo, entre eles guias turísticos, estudantes, empresários, operadores em agências de viagens, mas também associações culturais e religiosas que trabalham na promoção do turismo. “A participação foi muito positiva” aponta o responsável, “tendo sido também bastante diversificada”, pois houve quem se tivesse deslocado de outros pontos do país para participar nas Jornadas. Esteve presente o director geral do turismo da Galiza no sentido “de se estabelecerem parcerias pois temos o mesmo potencial e os mesmos problemas”. Outro momento vivido foi a apresentação de produtos de sucesso. Aqui, três entidades partilharam os seus casos, o caminho que percorreram gerando posteriormente diálogo com os participantes sobre possíveis estratégias a aplicar em outros produtos. No encerramento das Jornadas, “com vista a ver na prática o que se falou durante o fim de semana” os participantes realizaram uma visita à casa museu de Camilo Castelo Branco.

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