Tráfico de seres humanos: Congregações Religiosas e Cáritas Internationalis contra a escravidão dos tempos modernos

A União de Superiores Gerais de Religiosos e a Cáritas Internationalis apresentaram uma declaração conjunta condenando o tráfico de seres humanos, classificado como uma das piores violações dos direitos humanos, e comprometeram-se a trabalhar juntos para combater este flagelo. A União de Superiores Gerais (USG/UISG) representa mais de um milhão de religiosos e religiosas de todo o mundo e a Cáritas Internacionalis é uma das maiores redes de ajuda humanitária do mundo, com 162 organizações filiadas. A aliança entre as congregações religiosas e as organizações da Cáritas intensificará assuas acções em prol das vítimas do tráfico e fortalecerá o alcance dos recursos para os agentes empenhados nesta acção. Estas organizações irão trabalharar em benefício das vítimas do tráfico, melhorando os canais de prevenção e tornando mais acessível o apoio. Sébastien Dechamps, responsável pelo área de tráfico de seres humanos na Cáritas Internacionalis, afirmou a este propósito: «O tráfico de seres humanos é uma nova forma de escravidão no mundo. É um acto criminoso que viola os direitos humanos, a dignidade e a integridade desses novos escravos. O tráfico é um fenómeno mundial e, por este motivo, só actuando como rede mundial poderemos combatê-lo. Estamos confiantes em que este acordo entre a Cáritas Internacionalis e a USG/UISG será eficaz e irá servir de apoio mútuo na luta contra o tráfico». A Cáritas Internacionalis apontou quatro áreas principais para a luta contra o tráfico, que se enquadram nas suas actividades: prevenção, assistência, incidência e trabalho em rede. A Cáritas Internationalis oficializou este seu compromisso em comunicado e pôs em andamento uma rede ecuménica denominada COATNET (Christian Organizations Against Trafficking –Organizações Cristãs contra o Tráfico) que já alcançou dimensão mundial. A USG/UISG compromete-se a oferecer as suas competências específicas, no âmbito da educação pública, mediante publicações e encontros públicos, partilhando a sua experiência na formação de especialistas na área, com o serviço pastoral e a reabilitação das vítimas.

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