Integrado no 27.º Festival Internacional de Teatro de Almada, “Dança da Morte” é um espectáculo bilingue que resulta da parceria entre o Teatro da Cornucópia e a companhia espanhola Nao d’Amores.
Actores, entre os quais Luís Miguel Cintra, títeres e músicos confrontam o apagamento contemporâneo da morte com a sua dramatização arcaica, satírica e esperançosa, a partir de textos espanhóis e portugueses dos séculos XV e XVI.
As Danças da Morte são um tema que atravessa vários territórios literários, participando em inúmeras manifestações artísticas que incluem o teatro, a música, a dança, o folclore entre outras.
O género é composto por uma sequência de texto e imagens presididas pela Morte – geralmente representada por um esqueleto, cadáver ou corpo vivo em decomposição – que, dançando, dialoga e arrasta um conjunto de personagens representativas das classes sociais.
Este tipo de encenações constituiu um exemplo de transmissão cultural, especialmente no fim da Idade Média, transitando de país em país e estabelecendo relações e influências entre artistas, poetas e criadores.
A peça pode ser vista até 13 de Julho, e de 30 de Setembro a 17 de Outubro, no Teatro do Bairro Alto, em Lisboa, com sessões às 21h30, excepto ao Domingo, dia em que o início está marcado para as 17h00.
Mais informações, incluindo imagens e vídeos, no site do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.