Taizé: marca de espiritualidade que cativa os jovens

De 29 de Julho a 5 de Agosto a paróquia da Campanhã, no Porto, rumou a Taizé. Não toda, evidentemente, mas um número representativo capaz de contagiar outros a no próximo ano repetir a experiência. O contagiar foi essencial para a realização desta viagem, mas primeiro, para o conhecimento que os jovens foram tendo de Taizé e da sua especificidade. A experiência pessoal de João Pedro Pedro Frutuoso e de alguns amigos em Taizé no ano passado e o conhecimento que tiveram da comunidade e do espírito de Taizé através do Encontro Mundial que decorreu em Lisboa em 2004, ditou a hipótese de “mostrar esta forma de espiritualidade a mais pessoas”, explica à Agência ECCLESIA, João Pedro Frutuoso, acólito em Campanhã. Ao grupo de acólitos da paróquia da Campanhã se associaram outras pessoas. Uma vida simples em comunidade e os momentos de oração são convites aos jovens que vêem na comunidade ecuménica uma forma de viver a espiritualidade. A maioria do grupo de 20 pessoas ia pela primeira vez. “Por mais que se tente é sempre difícil explicar o que se passa em Taizé”, aponta o acólito. O trabalho com pessoas de outros países, as orações ecuménicas e a “possibilidade de se rezar com pessoas que partilham a raiz cristã mas com outro credo, ensina-nos outras formas de ver o cristianismo”, deixou muitos espantados. O silêncio das orações “facto que não estamos tão habituados foram dos momentos mais marcantes”, sublinha. Aqueles dias foram partilhados com 4000 jovens de 53 países e “muitos questionavam como era possível tudo funcionar tão bem”. A par das orações, o trabalho de limpezas, acolhimento ou vigias e a reflexão bíblica ocupava os dias. A experiência de Taizé é “muito importante para o percurso de um cristão”. Taizé ensina a ver a vida “de uma forma muito simples”. João Pedro Frutuoso exemplifica: a alimentação é muito simples “e deixa-nos saciados, mas não é extraordinária e faz-nos pensar que não precisamos de metade do que gastamos em nossa casa”. Mostra o que realmente é importante e “ajuda a ver e a reflectir sobre o cristianismo hoje”. De volta à sua realidade, João Pedro, juntamente com o restante grupo, mostra fala da vontade de organizar orações na paróquia “abertas a todos que queiram participar, com o espírito de Taizé”. O acólito afirma também que “ao longo do ano vamos preparar um grupo, possivelmente maior, para repetir a experiência”. Um dos participantes dizia que “Taizé á a fonte e eu preciso de lá ir beber algumas vezes”. Uma afirmação que mostra a promessa de repetir a experiência.

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