Taizé, 70 anos de história

Assinala-se esta Sexta-feira o septuagésimo aniversário da fundação da Comunidade ecuménica de Taizé pois foi dia 20 de Agosto de 1940 que o irmão Roger chegou, primeiro sozinho, à colina desta pequena localidade da França.

A Comunidade de Taizé reúne uma centena de irmãos, católicos e de diversas origens evangélicas, vindos quase trinta países diferentes.

Os irmãos da Comunidade ganham a sua vida pelo próprio trabalho. Não aceitam qualquer donativo. Nesse mesmo sentido, se um irmão recebe uma herança familiar, a Comunidade oferece-a aos mais pobres.

Alguns irmãos vivem em zonas desfavorecidas do mundo, para serem aí testemunhas de paz perto daqueles que sofrem. Em pequenas fraternidades, os irmãos vivem em bairros degradados na Ásia, na África, na América latina.

Ao longo dos anos, jovens em número cada vez maior chegam a Taizé, vindos de todos os continentes, para viver semanas de encontros. Irmãs de Santo André, uma comunidade católica internacional fundada há mais de sete séculos, irmãs Ursulinas polacas e irmãs de São Vicente de Paulo assumem uma parte das tarefas ligadas ao acolhimento dos jovens.

Tudo começou em 1940, quando o irmão Roger, com 25 anos de idade, deixou o seu país de origem, a Suíça, para ir viver em França, país de sua mãe. No momento em que começou a Segunda Guerra mundial, teve a certeza de que, tal como a sua avó tinha feito durante a Primeira Guerra mundial, deveria vir imediatamente em ajuda daqueles que atravessavam a dura provação da guerra.

A pequena aldeia de Taizé, onde se fixou, localizada a cerca de 400 km a sudeste de Paris, ficava muito próxima da linha de demarcação que cortava a França em duas partes: estava bem situado para acolher refugiados fugidos da guerra.

A partir de 1962, irmãos e jovens, enviados por Taizé, não cessaram de ir, na maior discrição, aos países da Europa de Leste, para estarem próximos dos que estavam presos dentro das suas próprias fronteiras.

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