Lisboa, 30 jun 2016 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) informa que as Igrejas e outras instituições estão a acolher “milhares de pessoas” que fugiram após “violentos ataques” em Wau, no Sudão do Sul (África), que “terão” causado dezenas de mortos.
A fundação pontifícia AIS notícia que “há registo até de utilização de armas pesadas” no decorrer dos ataques de homens armados que “aterrorizaram moradores, saquearam casas e lojas, e mataram civis”, a 25 e 26 de junho.
Aos relatos de “corpos abandonados nas ruas” junta-se a informação que a Igreja Católica em Wau, como a de São José, em Siqa Hadid, “terão acolhido” multidões em fuga e milhares de pessoas “terão” também procurado abrigo nas instalações da Cruz Vermelha, em centros de refugiados das Nações Unidas.
A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre recorda que o secretário-geral da ONU manifestou “preocupação” pelo evoluir dos acontecimentos, em especial a subida de “violência entre o Exército Popular de Libertação do Sudão (SPLA) e grupos armados na cidade de Wau e áreas adjacentes”.
No início da semana, Ban Ki-moon apelou a todos os envolvidos que “suspendam imediatamente as hostilidades”, permitam o acesso à missão das Nações Unidas no Sudão do Sul e “cooperem com parceiros humanitários” para facilitar a assistência”.
Segundo o departamento de Informação da Fundação AIS, o secretário-geral da ONU pediu também que concordem com o “diálogo” como “único caminho para as disputas políticas”.
CB