Lisboa, 17 out 2014 (Ecclesia) – A Oikos, organização portuguesa para a Cooperação e Desenvolvimento, quer fazer do Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza um meio para reafirmar o empenho de todos em nome dos mais carenciados.
Numa nota enviada à Agência ECCLESIA, aquele organismo frisa que apesar do “compromisso mundial assumido em 2000” pelos países mais desenvolvidos, que passava pela “erradicação da pobreza extrema em 15 anos”, ainda há “muito por fazer”
Segundo os dados da Oikos, hoje “mais de mil milhões de pessoas (uma em cada sete) passam fome e 200 milhões sobrevivem sem emprego”.
Isto apesar de já estarem reunidos “os meios para poder acabar com a pobreza e a desigualdade”, aponta a organização.
Para a Oikos, o Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza, celebrado hoje, “representa uma excelente oportunidade para informar e sensibilizar crianças, jovens e adultos para a dura realidade da pobreza extrema e para a necessidade urgente de atuar, no sentido da erradicação da mesma”.
Nesse âmbito, propõe aos portugueses assinalarem a data através de iniciativas como a promoção de “um minuto de silêncio”, a realização de “um cordão humano” ou a utilização da pulseira “White Band”, fita branca que a Oikos criou para o efeito.
Como forma de ajudar a mobilizar mais pessoas para esta causa, sugere ainda a leitura comunitária ou em grupo do seu “Manifesto contra a Pobreza”.
A Oikos espera ainda dar mais amplitude a esta iniciativa através das redes sociais, com o facebook.
Para isso convida todas as pessoas a enviarem por email “fotos e/ou vídeos das ações realizadas” ou a publicarem essas iniciativas “colocando na legenda as hashtags #pobrezazero #comecaemti”.
As pulseiras brancas da Oikos custam 1 euro cada e as receitas angariadas com a sua venda destinam-se a apoiar o trabalho global da organização junto dos mais desfavorecidos.
JCP