Solidariedade: Instituições particulares salvaram pessoas da morte

Afirmou no Algarve o presidente da Cáritas Portuguesa

Faro, 27 nov 2014 (Ecclesia) – O presidente da Cáritas Portuguesa disse, na Universidade do Algarve, que se não fossem as instituições de solidariedade social teria havido gente a morrer de fome durante a atual crise.

“Garanto que, se não fosse a Cáritas e muitas outras instituições como a Sociedade de São Vicente de Paulo, o Banco Alimentar contra a Fome ou a Cruz Vermelha, haveria gente que teria morrido mesmo de fome” realçou, ao jornal «Folha do Domingo», Eugénio da Fonseca.

“Não sei se alguém chegou a morrer de fome em Portugal”, mas “sei que há muita gente que ficou com a saúde mais debilitada por não ter acesso a uma alimentação condigna com os nutrientes suficientes”, frisou Eugénio da Fonseca aos estudantes, durante a apresentação do projeto “Cria(C)tividade” na Universidade do Algarve.

Ao fazer referência à saúde dos idosos e crianças, o responsável por aquele organismo católico afirmou que “aumentou a pobreza infantil em Portugal”.
Eugénio da Fonseca criticou também a ideia transmitida pelo Governo de que terão sido criadas muitas empresas durante a crise.

“Vocês ouvem o Governo dizer que, no tempo de crise, se criaram muitas empresas, mas o número de empregados que essas empresas aceitaram ficou muito aquém do número de desempregados que ao mesmo tempo foram lançados na sociedade”, adiantou.

FD/LFS

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