Solidariedade: Instituições falam em diálogo «profundo e constante» com o Governo

Presidente da CNIS promete «lealdade» num tempo de definição de novas políticas

Lisboa, 01 ago 2011 (Ecclesia) – O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) afirmou que o diálogo com o Governo tem sido “profundo e constante”.

Na carta semanalmente enviada às Instituições, a que a Agência ECCLESIA teve acesso, o padre Lino Maia diz que o programa do XIX Governo Constitucional, constituído pela coligação PSD/CDS-PP, inclui alguma das propostas da CNIS e que agora “decorre o tempo do diálogo, da cooperação e dos envolvimentos”.

“Também e sempre, o tempo da lealdade”, acrescenta.

Após afirmar que a CNIS “não é porta-voz do Governo e recusa instrumentalizá-lo”, o padre Lino Maia confirma que “partiu para o diálogo assumindo as próprias capacidades, as próprias responsabilidades e as próprias competências”

“No prosseguimento do diálogo e da cooperação, os interlocutores do Governo para as matérias relacionados com ação social solidária, desenvolvimento social local, educação social e saúde são a CNIS, a União das Misericórdias e, em algumas dessas matérias, a União das Mutualidades”, precisa.

Segundo o padre Lino Maia, nos encontros com representantes governamentais “têm sido abordados temas relacionados com sustentabilidade, conhecimento e reconhecimento das Instituições de Solidariedade, cooperação, alargamento das respostas, simplificação de procedimentos, revisão da legislação, bom senso nas exigências e Programa de Emergência Social” (PES).

O secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social revelou este domingo que o PES, a apresentar pelo Governo esta semana, vai conter soluções para melhorar a “sustentabilidade do setor social”.

“Estamos a atuar com os representantes do setor social para encontrar soluções em conjunto”, afirmou Marco António Costa.

Falando após a inauguração de um lar de idosos em Canelas, Penafiel, o secretário de Estado sublinhou que se está a trabalhar para reduzir os custos de construção dos equipamentos e do seu funcionamento, no sentido de melhorar a atividade das instituições de solidariedade social.

“Está a ser feito um trabalho que junta o Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, a União da Misericórdias, a Confederação Nacional das Instituições Particulares de Solidariedade Social e também o poder local”, observou.

Sobre o PES, o governante reafirmou que “o programa será a congregação de várias medidas de racionalização dos meios existentes em Portugal”.

OC

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