Solidariedade: Fundação Ajuda à Igreja que Sofre lança campanha para «salvar vidas em África»

Secretariado português recorda situação de cristãos perseguidos e vítimas da pandemia

Foto: Fundação AIS

Lisboa, 22 mar 2021 (Ecclesia) – O secretariado português da Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) lançou hoje uma campanha de sensibilização para a “situação dramática” que se vive em África, apelando à generosidade dos seus benfeitores.

Com esta iniciativa, procura-se “acima de tudo, mobilizar os portugueses para a urgência do apoio humanitário para muitas comunidades que estão numa situação muito precária, vítimas de ataques de grupos armados, e que precisam de ajuda para a própria sobrevivência no dia-a-dia”, explica Catarina Martins de Bettencourt, diretora do secretariado nacional da Fundação AIS, em comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

A iniciativa, que tem o apoio oficial da Rádio Renascença, alerta para a situação de um continente “mergulhado em conflitos, pobreza profunda e devastado também por graves problemas ao nível da saúde, nomeadamente por causa da pandemia do coronavírus”.

A campanha recorda também milhares de pessoas “perseguidas por serem cristãs”, pedindo a “oração e a partilha” dos portugueses.

Foto: Fundação AIS

“Neste caso concreto, face ao agravamento da situação humanitária em vastas regiões de África, com milhares de pessoas em grande sofrimento, impunha-se não só mobilizar a solidariedade dos portugueses para a ajuda concreta a quem está de mãos vazias, mas também rezar por todas estas famílias, estes homens, mulheres e crianças que precisam de nós”, indica Catarina Martins de Bettencourt.

A fundação pontifícia vai distribuir um terço feito em madeira de oliveira por cristãos da Terra Santa, “símbolo da solidariedade necessária junto das comunidades que mais sofrem, que mais são perseguidas”.

Nesta Quaresma, a AIS publicou já a ‘Via Sacra África’, escrita por D. Jesús Ruiz Molina, que o Santo Padre nomeou como bispo de Mbaïki, na República Centro-Africana, e tem reforçado os seus apelos em favor de Cabo Delgado, a “região mártir” de Moçambique, palco de constantes ataques terroristas desde outubro de 2017.

OC

 

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