Solidariedade: Campanha de Natal da Fundação AIS quer dar «esperança» ao Líbano e Síria (c/vídeo) – atualizada

Campanha destina-se a ajudar dois países onde há «fome e miséria»

Lisboa, 09 nov 2022 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda a Igreja que Sofre (AIS) lançou hoje a sua campanha de Natal, que este ano se destina a ajudar o Líbano e a Síria, países a “caminhar para a ruína” onde as “famílias passam fome e miséria”.

“Face à situação dramática que se está a viver no Líbano e na Síria, com ambos os países a caminhar para a ruína e as famílias para a fome e a miséria, a Fundação AIS decidiu avançar neste Natal com uma campanha de ajuda de emergência, mobilizando os seus benfeitores e amigos aqui em Portugal para gestos concretos de solidariedade para com estas comunidades cristãs”, conforma informação divulgada pela Fundação AIS. 

“Pela primeira vez desde a Primeira Guerra Mundial, há relatos de fome”, explica Catarina Bettencourt, que no início de maio esteve no Líbano a avaliar, com outros diretores da Fundação AIS, as necessidades mais urgentes que se colocam à Igreja local.

“Tanto o Líbano como a Síria, dois dos países berço do Cristianismo, vivem tempos muito duros e desafiantes. A crise económica e a guerra conduziram-nos para a ruína. As famílias desesperam, não conseguem o pão para o dia-a-dia, não conseguem dar um futuro aos seus filhos”, reforça o comunicado da Fundação AIS enviado à Agência ECCLESIA.

Catarina Bettencourt aponta que “a sobrevivência dos cristãos da Síria e do Líbano está nas nossas mãos” e que os “relatos que chegam de padres e de irmãs são dramáticos”.

“Há famílias que passam fome se não for a Igreja a apoiá-las. A situação é insustentável. Deixo aqui um apelo muito forte a todos os nossos amigos em Portugal: façamos deste Natal um tempo de solidariedade para com os cristãos da Síria e do Líbano!”, acrescenta a diretora da Fundação AIS.

Também a Síria é apontado como um país a necessitar de ajuda, “em guerra há 12 anos”, e a Igreja tem um papel “fundamental”.

“A Igreja precisa de nós para socorrer os mais necessitados. A nossa ajuda é vital. É mesmo a última esperança para milhares de famílias cristãs. Não podemos ficar indiferentes a este drama que está a acontecer agora, nestes dias. Façamos do Natal um tempo de solidariedade para com os cristãos da Síria e do Líbano”, pede Catarina Bettencourt.

O relatório deste mês de novembro, intitulado “Dias do Fim”, trata-se de uma “pequena revista em que se contam histórias verídicas de homens e mulheres que já não conseguem sobreviver sem a ajuda da Igreja”, um apelo à solidariedade dos portugueses para “oferecerem esperança aos cristãos” da Síria e do Líbano. 

SN

Notícia atualizada hoje às 11:45

A cruz escondida

 

 

 

 

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