Fundação católica destaca generosidade dos portugueses em tempos de crise
Lisboa, 16 jun 2011 (Ecclesia) – A Fundação católica Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) recolheu em Portugal mais de 2,33 milhões de euros em donativos, no ano passado, o que representa aumento de 8% em relação a 2009.
Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, os responsáveis pela secção nacional da AIS consideram que “os portugueses deram mostras de enorme espírito de solidariedade para com os mais desfavorecidos e todos os que sofrem no mundo por causa da sua fé”.
Os donativos recolhidos destinam-se a “apoiar projetos em 153 países”, com destaque para o Haiti, a recuperar do sismo de 2010, ou iniciativas como distribuição de 10 mil bíblias para crianças no Gana ou cabazes alimentares por quase mil famílias carenciadas no Iraque.
“Apesar da crise que se fez sentir e que afetou já tão dolorosamente tantas famílias, os mais de 23 mil benfeitores da Fundação AIS mostraram bem a sua generosidade”, indica o comunicado.
Em 2010, a organização internacional lançou uma campanha de “adoção espiritual”, através da oração, de mais de 1300 sacerdotes em todo o mundo.
“Portugal mostrou que continua a ser um país exemplarmente solidário. Cada vez que alguém dá um contributo à Fundação AIS, por mais pequeno e simbólico que seja, acontece algures um pequeno milagre”, afirmam os responsáveis da organização, que lembram os “milhões de pessoas que continuam a sofrer no mundo por causa da fé”.
Criada em 1947 pelo Padre Werenfried van Straaten, inspirado na mensagem de Fátima, a Ajuda à Igreja que Sofre é uma organização universal, dependente da Santa Sé, que apoia projetos pastorais em mais de 150 países onde a Igreja se encontra em dificuldades.
Anualmente, apoia cerca de 8000 projetos em todo o mundo e a sua missão assenta em três pilares: informação, oração e ação.
A nível mundial, o aumento dos donativos foi de 13,5%, totalizando 86,9 milhões de euros.
OC