Membro da Comissão Nacional Justiça e Paz fala sobre a importância de implantar grupos de ação social em todas as paróquias
Lisboa, 10 mar 2012 (Ecclesia) – A Comissão Nacional Justiça e Paz considera que a ação solidária da Cáritas Portuguesa é essencial para corresponder ao “imperativo inadiável” de conhecer e resolver a crise económica que afeta a sociedade portuguesa.
Em declarações publicadas no dossier que o Semanário ECCLESIA dedicou à Pastoral Social, Acácio Catarino, membro da CNJP, realça que “se existissem grupos de ação social na maioria das paróquias, a Igreja seria a fonte de informação mais relevante sobre as situações de carência”
Ao mesmo tempo, seria assegurado “um serviço social mais amplo, mais capilar e mais barato”.
Para o antigo presidente do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado, “a entreajuda e os grupos de proximidade constituem a base por excelência da ação social solidária”.
No entanto, apesar dos esforços da Cáritas e da Conferência Episcopal Portuguesa, que “vem atribuindo toda a relevância ao assunto”, este serviço ainda não chega a todas as zonas do território nacional.
Acácio Catarino enumera outras duas áreas onde os grupos podem ter uma ação decisiva, “nesta conjuntura tão desfavorável”.
O “contacto direto com as pessoas e famílias envolvidas, prestando as ajudas possíveis e a mediação junto de outras entidades, que possam contribuir para as soluções mais adequadas”.
A Cáritas Portuguesa está a assinalar a sua “Semana Nacional”, dedicada ao tema “Educar para o bem-comum: Uma tarefa de todos e de cada um”.
Uma matéria que será abordada este domingo, a partir das 6h00, no programa ECCLESIA na Antena 1, que fará também uma avaliação ao momento atual das Cáritas diocesanas.
JCP