Lisboa, 25 ago 2015 (Ecclesia) – A diretora-geral da Unesco – Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura -, condenou a destruição do mosteiro de Mar Elias, na Síria, pelos jihadistas do autoproclamado ‘Estado Islâmico’.
A Unesco reconhece que o templo era um importante local de peregrinação para a comunidade cristã do país e denuncia aquilo a que apelida de "sistemática destruição do património cultural na Síria” que está a atingir “níveis sem precedentes”.
Irina Bokova afirmou ainda que a destruição do mosteiro é uma “perda trágica para a região, para as mulheres e para os homens em todo o mundo”.
Bokova refere ainda notícias que dão conta do sequestro de centenas de pessoas, incluindo cristãos, pelos jihadistas, e declara que “a limpeza cultural” levada a cabo pelos extremistas tem de acabar.
Esta responsável afirma ainda que os “ataques a civis e a minorias, assim como ao seu património cultural, são uma violação do direito humanitário”, sendo que “tais atos são crimes de guerra” e os seus responsáveis “devem ser responsabilizados”.
AIS/OC