Sínodo 2021-2024: Cardeal Américo Aguiar nomeado pelo Papa para a segunda sessão da Assembleia Sinodal

Dois cardeais, dois bispos e dois assistentes de Portugal vão participar nos trabalhos, durante o mês de outubro, com dois momentos de retiro, uma celebração penitencial, uma vigília ecuménica e quatro fóruns teológico-pastorais

Foto: Ricardo Perna

Cidade do Vaticano, 16 set 2024 (Ecclesia) – O cardeal Américo Aguiar vai participar na segunda sessão da Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, entre os dias 2 e 27 de outubro, por nomeação do Papa Francisco.

De acordo com a informação divulgada hoje pela Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos, vão participar quatro portugueses na segunda sessão da XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, nomeadamente os dois bispos, D. José Ornelas e D. Virgílio Antunes, delegados da Conferência Episcopal Portuguesa.

Para além dos dois delegados de Portugal, o presidente e o vice-presidente da CEP, participam também nesta segunda sessão, como “assistentes e colaboradores”, o padre Paulo Terroso, da Arquidiocese de Braga, e Leopoldina Simões, assessora de imprensa.

O cardeal Tolentino Mendonça, prefeito do Dicastério para a Cultura e para a Educação, participa também na segunda sessão da XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos enquanto responsável da Cúria Romana.

Para além dos delegados de cada país, dos membros da Cúria Romana e das nomeações pontifícias, dos delegados das Igrejas Orientais Católicas, da União dos Superiores Gerais e da União Internacional das Superioras Gerais, participam nos trabalhos também 16 delegados de outras confissões religiosas, nomeadamente Igrejas Ortodoxas, Anglicanas, Luteranas, Metodistas e Evangélicas.

A sessão da Assembleia Sinodal começa no dia 30 de setembro, com dois dias de retiro para os participantes, que decorre na Sala Nova do Sínodo, no Vaticano, e termina com uma celebração penitencial, às 18h00 do dia 1 de outubro, onde serão escutados três testemunhos de pessoas que sofreram o pecado dos abusos, da guerra e da “indiferença perante o drama presente no fenómeno crescente de todas as migrações”.

Os trabalhos da Assembleia Sinodal são inaugurados com uma Missa presidida pelo Papa Francisco, na manhã do dia 2 de outubro, e, de tarde, começam as reuniões, as “Congregações Gerais” e “Círculos Menores”, grupos de trabalho linguístico.

No dia 11 de outubro, no dia em que abriu o Concílio Vaticano II, há 62 anos, vai decorrer uma Vigília Ecuménica, presidida pelo Papa, preparada por uma equipa composta por elementos da Secretaria Geral do Sínodo, do Dicastério para a Unidade dos Cristãos, “com os irmãos da comunidade de Taizé”, disse o cardeal Mario Grech na conferência de imprensa de apresentação dos trabalhos.

O secretário-geral do Sínodo dos Bispos convidou também as comunidades locais a organizar “orações análogas, em ligação com o evento que se celebrará no Vaticano”, no dia 11 de outubro.

A segunda sessão dos trabalhos da Assembleia Geral do Sínodo prevê ainda a realização de quatro fóruns teológico-pastorais, dois no dia 9 de outubro, sobre o tema “O Povo de Deus, sujeito da missão” e “O papel da autoridade do bispo numa Igreja sinodal”, e outros dois no dia 16 de outubro, sobre “A mútua relação Igreja local-Igreja universal” e “O exercício do Primado e o Sínodo dos Bispos”.

Podem participar nos quatro fóruns teológico-pastorais os membros da Assembleia do Sínodo, os jornalistas acreditados e “pessoas interessadas”, sendo necessário inscrever-se, também para a participação on-line.

No calendário dos trabalhos da segunda sessão da XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos prevê uma segunda jornada de “retiro espiritual”, no dia 21 de outubro, “para implorar ao Senhor os seus dons” tendo em vista “o discernimento” para elaborar o Documento final, afirmou o cardeal Grech na conferência de imprensa de apresentação dos trabalhos.

O encerramento da XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos vai decorrer no dia 27 de outubro com a concelebração da Missa, na Basílica de São Pedro.

Questionado se o Papa Francisco vai escrever uma exortação pós-sinodal, após a segunda sessão da Assembleia Geral do Sínodo, o secretário-geral do Sínodo dos Bispos afirmou que “na conclusão do Sínodo há sempre uma comunicação ao povo de Deus por parte do Santo Padre”.

PR

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