Bispo de Lamego pediu atenção e oração pelos mais debilitados na celebração da Paixão do Senhor
Lamego, 10 abr 2020 (Ecclesia) – O bispo de Lamego, D. António Couto, lembrou hoje, na celebração da Paixão do Senhor, “os irmãos mais debilitados” nos dias em que a “paixão de Cristo se torna palpável no mundo inteiro”.
“Quero saudar de novo e mais intensamente nas circunstâncias sofridas que atravessamos e neste dia intenso da paixão do Senhor, do coração chagado e dos braços sempre abertos, os irmãos mais debilitados. Idosos, que vivem nos nossos lares e os que tão fervorosamente os servem, cumprindo o mandato do Senhor”, disse na sua homilia.
O bispo de Lamego sublinhou que os mais frágeis não são “números ou digitos de um qualquer somatório” mas “membros do Corpo de Cristo”.
“Vós que tendes fome, sede e lágrimas e estais fragilizados e doentes e vós que nos nossos lares e domicilios, heroicamente os servis, uns e outros, ficai a saber que levais no vosso corpo as marcas da paixão de Cristo, como dizia São Paulo”, referiu.
“Que ao adorar a cruz não deixemos de sentir as dores dos irmãos nestes dias em que a Paixão se torna palpável no mundo inteiro”, acrescentou.
D. António Couto estendeu ainda a saudação a outros grupos da sociedade nomeadamente aos “reclusos, crianças, jovens, médicos, enfermeiros e técnicos de saúde, voluntários, forças de segurança e associações humanitárias e todos os que, em qualquer recanto da diocese com os seus serviços diários que são servos de amor, velam para que a chama do amor e esperança não se extingue”.
O prelado convidou a uma oração “intensa e abundante” perante a cruz e deixou ainda um “abraço mais intenso” aos sacerdotes, “pequeninos portadores da semente da luz e da fé e da esperanaça de Cristo”.
SN
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