Setúbal: Diocese vai criar Fundação D. Manuel Martins dedicada à cultura

Igreja quer proteger «pensamento e ação» do primeiro bispo da diocese sadina

Setúbal, 24 nov 2017 (Ecclesia) – O Conselho Presbiteral da Diocese de Setúbal aprovou “com júbilo e por unanimidade” a criação de uma fundação com o nome do seu primeiro bispo, D. Manuel Martins, que vai dedicar-se à cultura.

A Diocese de Setúbal informa que a instituição pretende “manter viva a memória eclesial” do seu primeiro bispo, “o seu pensamento e a sua ação”.

A Fundação D. Manuel Martins vai ser uma instituição cultural católica de âmbito diocesano e aberta à sociedade e para a sua concretização vai ser constituída uma comissão de estudo para reflexão e orientar o processo.

A futura instituição, para além de “proteger o pensamento e ação social” do primeiro prelado sadino, vai também incentivar a criação de novos projetos com caráter social e “publicar literatura com o seu pensamento e intervenção social”.

No seu âmbito de ação, os responsáveis estão a “equacionar” criar um espaço-museu para guardar o espólio de D. Manuel da Silva Martins (1927-2017), onde se encontra “toda a correspondência” com as mais variadas entidades, personalidades e pessoas anónimas.

D. Manuel Martins faleceu no último dia 24 de setembro; foi primeiro bispo nomeado para a então recém-criada Diocese de Setúbal, onde iniciou o seu ministério episcopal no dia 26 de outubro de 1975.

O primeiro Conselho Presbiteral do novo ano pastoral na Diocese de Setúbal refletiu sobre a formação de um novo grupo de diáconos permanentes e aprovou, também por unanimidade, a constituição de “um grupo de estudo para avançar com esta reflexão e organização”.

Os participantes na reunião de representantes do clero consideram o diaconado permanente um “dom dado à Igreja” porque “uma Igreja sem diáconos é mais pobre” mas reconhece ser necessário “profunda reflexão”.

No encontro presidido pelo bispo diocesano, D. José Ornelas, esta terça-feira, 21 de novembro, foi aprovada a revisão da remuneração do clero para 2018, que será aumentada em 20 euros, passando a ser de 800 euros; os colaboradores dependentes da Cúria Diocesana vão ter um aumento idêntico.

A Diocese de Setúbal informa ainda que o Conselho Presbiteral refletiu também sobre a formação de um grupo de estudo para a revisão do Estatuto Económico do Clero e das normas de administração das Paróquias, que também vai estudar “a sustentabilidade do Fundo do Clero”.

CB/OC

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