Setúbal: Diocese destina renúncia quaresmal «às necessidades de pobreza emergente»

D. José Ornelas pediu que em cada comunidade «cresça o sentido da solidariedade e da partilha»

Foto: Agência ECCLESIA/HM

Setúbal, 12 fev 2021 (Ecclesia) – A Diocese de Setúbal informou que a renúncia quaresmal deste ano se vai destinar, em parte iguais, a uma realidade diocesana, através da Cáritas local e das paróquias, e a “outra realidade carente, nacional ou internacional”.

“Que estejamos atentos aos mais fragilizados, pelas mais variadas situações; pobreza, doença, solidão, e que cada padre e cada cristão seja neste tempo sinal da presença de Deus que acolhe e conforta”, pediu o bispo de Setúbal, na reunião do Conselho Presbiteral, realizado esta terça-feira.

D. José Ornelas incentivou que em cada comunidade “cresça o sentido da solidariedade e da partilha”, na sua intervenção onde retratou a situação atual da Igreja no contexto de pandemia, sobretudo a diocese sadina.

Os donativos das comunidades católicas vão reforçar a resposta “às necessidades de pobreza emergente”, gerida pela Cáritas local, com todas as paróquias.

A Quaresma é um tempo de 40 dias que se inicia com a celebração das Cinzas (este ano a 17 de fevereiro), marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão, no próximo dia 4 de abril.

O secretariado permanente do Conselho Presbiteral de Setúbal informa também que vão realizar um Sínodo Diocesano, em 2025, no âmbito dos 50 anos da diocese.

“A convocação do Sínodo, em data a determinar, colocará a Igreja de Setúbal em ‘processo sinodal’, até à realização da Assembleia Sinodal, no ano do Cinquentenário. O Conselho deu o seu parecer favorável a esta iniciativa de repensamento e dinamização da vida e missão da nossa Igreja diocesana”, explica.

A Diocese de Setúbal indica ainda que na reunião do Conselho Presbiteral, presidida pelo bispo D. José Ornelas, ficou decidido que este ano “não haverá aumento de remuneração para o clero”, por causa da situação geral de dificuldade que se vive no país.

CB/OC

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