No passado dia 4, Segunda-feira, cumpriu-se o ritual: milhares de pessoas encheram as ruas de Sesimbra na procissão. Muitos integraram-se, enquanto outros ficaram a ver. Pelas 15.30 teve início a Missa, presidida pelo Bispo de Setúbal e animada no canto pelos seminaristas do Seminário diocesano de São Paulo. Na homilia, D. Gilberto centrou a sua meditação em três aspectos essenciais para entendermos a Festa anual do Senhor Jesus das Chagas: Jesus é o centro da festa, os cristãos são chamados a levá-lo aos outros, concretamente na família, tanto humana como na da fé, que é a Igreja. Tendo por pontos de referência as celebrações do cinquentenário do monumento a Cristo Rei, em Almada, e a recente canonização de São Nuno de Santa Maria, D. Gilberto apelou à participação consciente de todos na vida da Igreja e estarmos ao serviço uns dos outros. Participaram na missa alguns autarcas, associações locais, como a Santa Casa da Misericórdia, e autoridades militares. Procissão: rezar pela e com a família Ao longo da novena – que decorreu de 24 de Abril a 2 de Maio – foi feita uma meditação de aspectos da família à luz da imagem do Senhor Jesus das Chagas, tentando compreender a expressão: ‘em família’. Isso mesmo esteve presente no decorrer da procissão: nas nove paragens outras tantas famílias rezaram uma breve parte de uma oração composta para aprofundar vertentes da família à luz da contemplação do Senhor das Chagas. Como habitualmente, no Largo da Marinha, com o mar em frente e os barcos por cenário, o Padre Carlos Russo falou sobre a relação do Senhor Jesus das Chagas com a família… sobretudo dos habitantes e naturais de Sesimbra, ao perto ou mais longe. De regresso à Igreja Matriz toda a assembleia rezou aquela oração em entrega e compromisso com o Senhor das Chagas.