Serviços da CEP «levantaram-se» contra a pobreza

Os serviços centrais da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) uniram-se simbolicamente à iniciativa “Levanta-te e Actua”, contra a pobreza e pelos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Nesta Sexta-Feira, duas dezenas de pessoas lançaram o grito “Não à pobreza” no Dia Internacional dedicado à erradicação deste flagelo. O “Levanta-te e Actua” é um apelo global para agir contra a pobreza e pelos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Em todo o mundo entre os dias 17 e 19 de Outubro, as pessoas vão, literal e simbolicamente, levantar-se e fazer-se ouvir exigindo que os seus governos cumpram com as promessas de acabar com a pobreza extrema e que se alcancem os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio até 2015. No manifesto que foi lido nesta ocasião, recorda-se que a acção fará parte de um recorde mundial oficial do Livro do Guinness para o maior número de pessoas que se levantaram contra a pobreza. Em 2007, 43 milhões de pessoas em todo o mundo e 65 mil portugueses levantaram-se contra a pobreza extrema. Em 2008 procura-se superar este recorde. Manifesto Nós, enquanto membros da geração que tenciona combater a pobreza extrema, levantamo-nos: – porque não desejamos, perante as próximas gerações, dizer que sabíamos que em cada ano estavam a morrer desnecessariamente milhões de pessoas e que ficámos quietos, sem fazer nada; – porque não podemos ficar sentados enquanto uma criança nascida hoje num país pobre morrerá 30 anos mais cedo do que uma nascida num país rico; – porque não estamos a pedir caridade, mas sim justiça. Em nosso nome, os líderes mundiais comprometeram-se com os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. É necessária vontade política para atingir e exceder estes objectivos. Por isso, nós e centenas de milhar de cidadãos de mais de 100 países, estamos hoje de pé, para dizer: – aos líderes dos países mais ricos que cumpram com as três grandes promessas que fizeram para ajudar a combater a pobreza: perdão da dívida, mais e melhor ajuda e comércio mais justo. – aos líderes dos países pobres para lhes pedir que tomem como prioridade salvar as vidas dos seus cidadãos mais pobres. Nós pedimos-lhes que sejam transparentes e responsáveis na forma como gastam o dinheiro, que combatam as desigualdades e a corrupção. – levantamo-nos porque hoje desejamos quebrar o recorde do número de pessoas que se levantam para exigir acção na luta contra a pobreza e assumir as promessas; – levantamo-nos porque queremos justiça agora. Não há mais desculpas. Nós não as aceitaremos. Não podemos perder esta oportunidade histórica, somos a primeira geração que pode acabar com a pobreza extrema!

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