Será o número zero?

Com apenas uma hora de vida tinha opiniões unânimes: “excelente”. O Semanário «Agência ECCLESIA» mostrou um rosto novo para comemorar o Dia Mundial das Comunicações Sociais. Com cerca de 80 páginas e totalmente a cores, esta edição especial “poderá ser um ensaio” – disse à Agência ECCLESIA D. Albino Cleto, membro da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais. Depois de folhear algumas páginas e uma leitura na diagonal, D. Manuel Clemente, presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, realça que a impressão inicial “é muito positiva”. Não apenas pelo tema, mas pela “variedade dos intervenientes”. Ao falar da qualidade “gráfica e técnica”, D. Manuel Clemente foi peremptório: “é excelente”. No entanto desabafa: “tenho pena de não podermos sustentar uma revista assim”. Opinião corroborada pelo Pe. João Lavrador: “é pena que não possa sair todas as semanas porque não há meios económicos para o fazer”. No lançamento deste número esteve presente o Reitor da Universidade Católica Portuguesa, Manuel Braga da Cruz, que frisou a “qualidade do projecto”. E acrescenta: “o papel da Igreja nos Media tem muito caminho para andar”. Inicialmente pensou que era um novo número da ECCLESIA e “fiquei todo satisfeito, mas percebi que não era”. Todavia refere que o exemplar oferece “uma visão de conjunto e global sobre a presença da Igreja nos Media”. Depois do cartão de visita, D. Albino Cleto avança: “seria bom que um dia pudéssemos ter nas mãos – quinzenalmente – algo parecido” porque “com esta dimensão seria um sonho”. As primeiras impressões foram deveras positivas e trouxeram à mente de muitos um sonho. “Olhando para este número temos a ideia e o sonho que é um número zero” – confidenciou o Pe. Tolentino Mendonça, Director do Secretariado Nacional da Cultura. No campo das hipóteses e dos caminhos a percorrer, D. Carlos Azevedo, membro da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, confessou que “é o meu augúrio que seja o número zero”. Depois de “o termos na mão ficamos com desejo que haja outros” – frisou. Por sua Paulo Rocha, director da Agência ECCLESIA, frisou que a edição especial “não foi feito com a intenção de número zero, mas ganhou-se a experiência para este tipo de produto”. Experiência ganha e desejos que ficaram no ar. A hipótese de um número “na mão será sedutor”, até para que “alguns investidores possam sentir que vale a pena avançar com algo com a qualidade que esta promete” – acrescenta D. Carlos Azevedo. Encontrar uma revista que dê expressão ao pensamento da Igreja é algo que muitos católicos anseiam. “Porquê não pensar neste projecto episódico como um projecto embrionário para aquilo que é um sonho da Igreja há muito tempo” – pediu Joaquim Franco, jornalista da SIC. E apela: “Deveria ser concretizado quanto antes” É apenas uma edição especial mas “nota-se que é produto com maturidade” – afirma o Pe. Tolentino Mendonça. “Ao folhear pela primeira vez este bónus da ECCLESIA fiquei extremamente agradado com a capacidade de comunicação e sintonia” – contou João Soalheiro, director do Secretariado Nacional dos Bens Culturais. O passo foi “bonito” – admitiu D. Manuel Clemente -, mas “está tudo em embrião de outra coisa… Todos nós queremos ser mais eficientes e alargar a incidência e a informação”. Neste processo comunicacional, o apelativo é a palavra de ordem. Joaquim Franco enfatizou: “Os conteúdos, as cores e o grafismo são apelativos”. É uma revista que se “folheia a um ritmo e a uma cadência agradável”. As caixas de leitura e destaques “introduzem-nos aos textos com facilidade” – explicou José António Santos, da Agência LUSA. E finaliza: “Não mete apenas a Igreja dentro da revista, mas também o mundo”.

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