Ser família na Amadora

Ser família na Amadora O sacramento do matrimónio é uma força “que renova e fortifica” que permite começar sempre de novo com esperança renascida, disse D. José Policarpo aos fiéis da vigararia da Amadora. Apesar da chuva, quase 4 mil pessoas congregaram-se à volta do Cardeal Patriarca de Lisboa para o dia vicarial da família, na Amadora, uma das grandes iniciativas da visita pastoral do Patriarca a essa vigararia. A celebração do dia 29 de Março, no pavilhão da Académica da Amadora, começou com o testemunho de três famílias sobre a sua vida de família cristã enquanto filhos e pais, netos e avós, maridos e mulheres. O próprio Cardeal falou do que sentia ser família nos nossos dias, falando do acolhimento que a Igreja faz às famílias e, também, do que ainda não faz. “Falando do coração”, como reconhece Margarida Rodrigues – responsável pela pastoral na vigararia – D. José Policarpo pediu às famílias que façam do matrimónio uma caminhada iluminada por Jesus e aprendam o sentido profundo do conceito da “fidelidade”. Uma fidelidade que não se entende só no sentido de (não) traição física, mas na capacidade de acolher e olhar o outro no mais íntimo de si. Os noivos católicos devem partir para o matrimónio com a consciência de mergulhar “num mar onde o amor é missão”, lembrou ainda D. José, para amar o outro, com todas as suas misérias, como Deus o ama. A celebração eucarística foi vivida como um momento “familiar”. Numa zona marcada pela imigração e pelos bairros degradados, a voz africana (sobretudo a cabo-verdiana e a angolana) fez-se sentir: todo o ofertório da celebração eucarística ficou marcado pela cultura africana e pela presença destas comunidades. No final do encontro todos os responsáveis das 19 paróquias manifestaram a sua satisfação. Uma renovação da pastoral familiar na vigararia depende, agora, “de todas as famílias católicas que acreditem no matrimónio como caminho para a santidade que somos convidados a alcançar” – refere Margarida Rodrigues à Agência ECCLESIA. “Depois do compromisso que o Cardeal assumiu de nos indicar caminho como pastor, nós, famílias responsáveis, temos de indicar caminhos e pôr à sua disposição a ajuda necessária para a renovação da esperança e do amor” – concluiu.

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