Ser cristão hoje implica remar contra corrente

Ser cristão hoje implica remar contra corrente Os cristãos autênticos sempre foram incómodos para a ordem estabelecida, lembrou o Cardeal Patriarca de Lisboa na homilia da Solenidade de São Vicente, Diácono e mártir, celebrada no dia 22 de Janeiro. Lembrando a vida do Padroeiro principal do Patriarcado, D. José Policarpo referiu que hoje “nas sociedades democráticas, a perseguição não entra dentro dos parâmetros da tolerância e do respeito pela diferença. A reacção a esse «remar contra corrente» por parte dos cristãos é cativá-los para que abandonem a exigência de vida, que mitiguem as diferenças e que aceitem como valores aqueles que são praticados pelo comum da sociedade.” D. José incentivou mesmo os cristãos a “ter a coragem dos mártires, não para aceitar a morte, mas para sermos fiéis à exigência do Evangelho, que nos interpela à Santidade.” Como sempre acontece na festa de São Vicente, a Igreja fala também às autoridades da cidade de Lisboa. Perante Santana Lopes e saudando o novo Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Manuel Felício, D. José Policarpo afirmou claramente que “nós, os Bispos que Deus enviou à cidade de Lisboa, amamos esta Cidade”. O serviço ao povo lisboeta passa pela valorização das tradições cristãs, afirmou: “tenho consciência de que, se valorizarmos as marcas cristãs nesta Cidade, que vão desde o património artístico às expressões culturais e aos testemunhos dos seus grandes servidores, serviremos a cidade como ninguém.”

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