Ser cigano no Nordeste

“Inserção e escolarização” foi o tema central das I Jornadas da Pastoral dos Ciganos do Nordeste Transmontano, realizadas em Bragança, nos dias 16 e 17 de Maio, e que segundo Francisco Monteiro, Director Executivo da Obra Nacional da Pastoral dos Ciganos (ONPC), os “ciganos não estão inseridos na comunidade de Bragança” e “estão a viver em condições habitacionais péssimas”. Situações que “os excluem automaticamente da sociedade” – referiu à Agência ECCLESIA. Como o Secretariado Diocesano da Pastoral dos Ciganos foi formado recentemente, 14 de Fevereiro, Francisco Monteiro refere que “há esforços educacionais” mas “noto situações estranhas” que mantém a “separação”. Apesar destas condições, o director executivo da ONPC tem esperança num futuro melhor para as dezenas de ciganos que compõem aquela comunidade, até porque “este secretariado é inovador: colocou à frente deste organismo quatro leigas professoras dedicadas aos ciganos”. Um encontro que mobilizou a sociedade civil de Bragança e que levou Francisco Monteiro a sublinhar: “cerca de 22 entidades locais apoiaram as I jornadas, numa significativa mobilização em favor de uma população que, numa percentagem importante, vive em extrema pobreza, em Bragança”. Para além das comunicações, no dia 17, D. António Montes, Bispo de Bragança – Miranda, presidiu à Eucaristia durante a qual se realizaram três Baptizados e 29 Primeiras Comunhões de crianças e jovens de etnia cigana.

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top