Semelhanças entre Maria e João Paulo II

“Aquela mensagem divina de salvação de que o Anjo é portador, também ele (João Paulo II) a recebeu como missão e tornou-se o seu incansável mensageiro no mundo contemporâneo” – disse D. José Policarpo, Patriarca de Lisboa, na homilia da celebração «Terço Vivo» por ocasião do XXV Aniversário da Eleição de João Paulo II, em Lisboa, dia 19 de Outubro. Uma mensagem proclamada – disse o Patriarca de Lisboa – “à Igreja e ao Mundo, objectivou-a na fidelidade à verdade, arriscou a vida por ela, atraiu multidões, tornando-se o símbolo vivo da esperança”. Para o Patriarca de Lisboa existe uma semelhança “misteriosa entre esta ininterrupta peregrinação de Maria, para anunciar a salvação realizada pelo seu Filho, e a longa peregrinação de João Paulo II pelo mundo, sempre acompanhado pela presença maternal de Maria”. Numa das biografias de João Paulo II, o autor afirma que o Papa lhe confessou um dia, que não tem consciência de alguma vez ter pecado gravemente, ferindo o mistério da graça divina. “Compreende-se que sejam carregadas de sentido, para ele, esta saudação do Anjo a Maria: “Avé, ó cheia de graça”. Certamente que ele se sente a participar, misericordiosamente, dessa plenitude de graça de Maria, por mediação de Maria. A sua consagração a Maria, na divisa “Totus Tuus”, é o mergulhar, sem limites, através dela, nesse mistério de graça e de misericórdia. Mensageiro do amor, ele deu à Igreja o testemunho e o entusiasmo pela santidade” – sublinhou D. José Policarpo. Um Papa “de intervenção e de tomadas de posição decididas”, sempre conduzido pelo serviço da verdade, “pode não ter agradado a todos”. Mas é inegável que, ao percorrer o mundo, “ele o envolveu no abraço terno do amor de Deus” – concluiu

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