Scalabrinianos com novo governo geral

O XIII Capítulo Geral dos dos Missionários de São Carlos (Scalabrinianos), elegeu como 16º Superior Geral da Congregação o brasileiro Sérgio Olivo Geremia. De Portugal, o Pe. Rui Pedro, até agora director da OCPM, foi eleito como 3º conselheiro geral. Em declarações à Agência ECCLESIA, o Pe. Rui Pedro assinala que já comunicou esta escolha ao presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana, D. António Vitalino. A mudança na direcção da Obra Católica Portuguesa de Migrações deverá acontecer proximamente, “numa transição sem grandes saltos nem perturbações”. Quanto à nova missão que vai desempenhar na sua Congregação, o Pe. Rui Pedro assinala que o objectivo é promover uma actuação que vá ao encontro das “grandes mudanças que as migrações estão a provocar no mundo e dentro da própria Igreja”. O novo Conselho Geral dos Scalabrinianos tem como Superior, pela primeira vez, um religioso que não é natural da Itália e inclui quatro nacionalidades diferentes. Num momento em que os grandes movimentos migratórios afectam de forma sensível a Ásia, a América Latina e a própria África, os Missionários de São Carlos têm feito um “caminho de abertura a novas imigrações”, sobretudo no continente asiático. Esta manhã, Bento XVI dirigiu uma saudação aos participantes no Capítulo Geral da Congregação, deixando votos de que os religiosos “sejam cada vez mais pais na fé e guias na vida segundo o Espírito, para as pessoas e as comunidades confiadas ao vosso cuidado pastoral”. João Baptista Scalabrini, bispo de Piacenza, proclamado beato em 1997, por João Paulo II, fundou a Congregação Religiosa dos Missionários Scalabrinianos e a Sociedade laical “São Rafael” em finais do século XIX, para acompanhar e apoiar religiosa e socialmente os numerosos emigrantes italianos e europeus que zarpavam rumo às Américas . Os Scalabrinianos acompanham as Comunidades Portuguesas desde 1965 em nações como Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Canadá, França, Luxemburgo, Itália e Austrália. Em Portugal fundaram a primeira comunidade em 1971, na paróquia de Amora, hoje diocese de Setúbal. Desde 2000 colaboram com a Conferência Episcopal Portuguesa através da Obra Católica Portuguesa de Migrações e da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana.

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