São Bento, uma porta aberta para a Europa e o mundo

Carlos Aguiar Gomes, membro da mesa administrativa da Irmandade de São Bento da Porta Aberta, fala do fascínio que o santo padroeiro da Europa continua a exercer e da importância do santuário situado na Arquidiocese de Braga

Agência Ecclesia (AE) – Há quanto tempo é que se envolve nestas questões de São Bento da Porta Aberta?

Carlos Aguiar Gomes (CAG) – Diretamente com São Bento da Porta Aberta vai no quinto ano, com São Bento a minha relação é muito anterior porque esta figura da história da Igreja e da Europa exerce sobre mim um fascínio muito grande. É um fascínio por um homem que no silêncio foi capaz de criar um modelo que são os mosteiros, que ainda hoje se podem replicar fazendo as necessárias alterações à realidade do século XXI.

 

AE – Que local é este o do santuário de São Bento da Porta Aberta?

CAG – Muitos dos peregrinos que aqui vêm chegam de todo o país e de todo o mundo. Nós sentimos que desde a Austrália ao Canadá, da Venezuela ou de qualquer país da Europa há peregrinos que chegam aqui ao longo do ano. Todos chegam ao santuário de São Bento da Porta Aberta fascinados pela figura exemplar de São Bento da Porta Aberta. Uns vêm porque lhe querem agradecer alguma graça que lhe atribuem junto de Deus, outros vêm pedir o apoio de São Bento nas mais diversas situações: histórias de amor, de doença, de desavenças familiares, as motivações são muito variadas. Neste santuário há este sentimento de vir para encontrar um irmão maior, uma referência, um amigo e é muito interessante ver que os peregrinos escrevem cartas a São Bento que são exemplares da ternura entre pessoas da mesma família porque contêm desabafos que só se contam a pessoas muito próximas de nós e isto mostra o quanto esta figura de São Bento (que nasceu em 480 naquele que é agora o território italiano) continua a exercer um fascínio muito grande sobre pessoas de todos os estratos sociais, culturais, académicos. Encontramos aqui peregrinos de todas as condições e todos têm uma motivação que é entrar em diálogo, em comunhão com esta figura ímpar da história da Igreja e da Europa.

 

AE – É algo que mostra também a tradição familiar que passa de geração em geração da devoção a São Bento?

CAG – Sim, nós encontramos, com muita frequência, pessoas que nos dizem que já o seu pai, a sua mãe, os seus avós vinham em peregrinação a São Bento. Há um desenrolar da história familiar e local relativamente a esta devoção a São Bento.

 

AE – Quais são as preocupações do santuário de forma a manter viva esta mensagem de São Bento? Naturalmente que a devoção foi crescendo, o espaço também. De que forma é que esse crescimento foi acontecendo e como foi dada resposta ao mesmo?

CAG – É algo muito interessante porque foi a devoção dos peregrinos que impôs São Bento à Igreja diocesana nomeadamente. Há uma lenda da origem do santuário que não tem fundamento histórico, esse foi encontrado em 1980 por um grande investigador da universidade de Coimbra, o professor Avelino Jesus Costa que era também cónego da Sé Catedral de Braga que descobriu em 1980 o documento em que pela primeira vez se refere, por escrito, que há uma ordem para construir uma ermida que permitisse que os fregueses desta freguesia pudessem ter um lugar de culto. Não se sabe muito mais que isto sobre as origens do santuário. O que se sabe é que no século XVIII já havia uma grande afluência de peregrinos, de tal modo que se podem definir caminhos de São Bento, que vêm da Galiza, do norte de Portugal, mais da beira-mar ou do interior do país. Portanto, são os peregrinos que se vão impondo à Igreja pela sua presença, pela sua constância. De tal modo que foi necessário criar espaços cada vez mais amplos para que as celebrações pudessem ter dignidade e o mínimo de conforto. Depois no século XIX constrói-se o templo que hoje é o centro, o ícone do santuário aonde continuam a afluir muitos peregrinos. Sobretudo verifica-se que o espaço, apesar de já não ser uma pequena ermida, continua a ser muito pequeno, por isso, entre o final do século XX e o início do século XXI constrói-se a cripta, um amplo espaço para albergar os milhares de peregrinos que acorrem ao santuário e que possam participar na celebração da missa e dos ofícios religiosos de uma forma confortável. É interessante que não foi a Igreja que impôs e foi alterando a arquitetura do acolhimento mas foi perante a necessidade de resposta ao pedido dos peregrinos que a Igreja se viu “obrigada” a reformular os espaços. Mas São Bento da Porta Aberta não é só o templo, ali a irmandade criou um conjunto de espaços que permitem que pessoas de diferentes condições económicas possam passar aqui uma noite ou uma semana em descanso, em reflexão ou oração. Foram adquiridas algumas casas que a Irmandade de São Bento da Porta Aberta disponibiliza para movimento de casais, famílias, jovens e existe ainda o hotel que é um espaço um pouco mais sofisticado para quem quer mais conforto mas que não deixa de atender aos peregrinos com menos posses económicas. Existe também um restaurante que serve à carta mas também existe um self-service no qual o preço é módico de modo a permitir que as pessoas possam ter uma refeição boa com um preço absolutamente justo. E nestas casas que englobam o perímetro do santuário, uma delas por exemplo foi cedida à única comunidade em Portugal de monges de Cister. Nós temos não só a preocupação de acolher os peregrinos no espaço litúrgico para a celebração dos atos litúrgicos mas também criar espaços para outras funções. A Capela das Confissões é exemplo disso, porque serve para que as pessoas estejam de um modo confortável a receber o sacramento da reconciliação. Existe uma Capela da Adoração periódica que se localiza num sítio mais reservado, mais dedicado ao silêncio, para fazer a adoração ao Santíssimo Sacramento. Temos um posto médico para quem depois de uma viagem a pé ou por qualquer outra razão se sente mal, sobretudo nos dias de maior movimento há ali sempre alguém que presta apoio numa situação de emergência. Portanto o Santuário de São Bento da Porta Aberta é de facto um espaço sagrado, aberto a todos: peregrinos, crentes mas também para aqueles que se vêm deslumbrar com a paisagem das albufeiras ou da serra do Gerês.

 

AE – E do ponto de vista religioso que importância tem geograficamente este local?

CAG – Eu penso que o santuário de São Bento da Porta Aberta ultrapassou já a dimensão local. É considerado o segundo santuário de Portugal mais visitado, depois do santuário de Fátima, dados que necessitariam de ser avaliados e estudados para perceber se é mesmo esta a realidade. O que nós sabemos é que é um santuário muitíssimo visitado, são centenas de milhares de pessoas que nós recebemos todos os anos. Isso vê-se, por exemplo, pela participação nas missas ou pela receção da sagrada comunhão dado que são sempre dezenas de milhares de partículas a serem distribuídas ao longo do ano o que nos dá uma certa dimensão. Simultaneamente porque está situado num sítio geográfico, geológico privilegiado há muitas pessoas que vêm simplesmente como turistas, para se extasiarem com a beleza natural. Além disso neste ponto em que se localiza o santuário existem vários pontos estratégicos do ponto de vista arqueológico, geológico e termal, entre eles as termas do Gerês, o Parque Natural do Gerês e os trilhos romanos que foram recuperados. Por isso as pessoas podem aproveitar para vir aqui para restaurar forças na natureza espiritual mas podem também recuperar energias internas de bom ar, de descanso, da ausência de poluição sonora e luminosa. É um local sempre retemperador mesmo para quem não é crente. Eu costumo dizer que este santuário deve ser, à semelhança daquilo que São Bento define para os seus monges, o local dos buscadores de Deus, ou seja, não de monges, das pessoas que já têm a sua fé mas para aqueles que não tendo fé vêm aqui. Porque mesmo dizendo que não têm fé, vindo aqui estão a buscar o insondável. Portanto o santuário também quer criar condições a estes buscadores que ainda não O encontraram ou daqueles que estão na margem, que estão perto. Por isso têm de haver condições e temos criado essas condições para que quem esteja perturbado, que tenha dúvidas, que não saiba bem que caminho há de tomar possa encontrar aqui um rumo para a sua vida.

 

AE – Sem esquecer essa matriz europeia que São Bento deixou também como herança?

 CAG – É muito interessante pensar nisto. O primeiro biógrafo de São Bento foi um Papa, São Gregório Magno. Cinquenta e poucos anos depois da morte de São Bento este beneditino foi eleito Papa, foi um homem notável, a ele devemos por exemplo a compilação do canto gregoriano. São Gregório Magno escreve uma biografia de São Bento e é preciso esperar pelo século XX para que os Papas pegassem na figura de São Bento e o trabalhassem e apresentassem como o modelo do padroeiro inspirador de uma Europa de paz, de sossego e concórdia. Sobretudo depois da II Guerra Mundial em que a Europa foi devastada, foi tudo destruído e Pio XII teve a intuição ao escrever uma encíclica, ‘Fulgens Radiator’. Aí ele conseguiu trabalhar a ideia de que São Bento apesar de ter criado mosteiros com homens e mulheres dedicados ao trabalho e ao silêncio, eles foram os grandes cabouqueiros da Europa que nós somos e é interessante que depois a seguir vem Paulo VI que reforça a ideia com a carta apostólica ‘Pacis Nuntius’, da qual se celebram este ano os 50 anos. Depois o Papa João Paulo II agarra São Bento e no ano em que se comemorava a conversão ao Cristianismo dos russos e dos eslavos do norte com São Cirilo e São Metódio. João Paulo II proclama estes dois santos com padroeiros da Europa com São Bento e dizia: “A Europa respira com dois pulmões, a Ocidente com São Bento e a Oriente com São Cirilo e São Metódio. É interessante que este caminho de descoberta emerge com uma força muito grande no século XX com Pio XXII, com Paulo VI, com João Paulo II e depois já no século XXI com Bento XVI. Bento XVI não foi inocente em ter escolhido o nome de Papa como Bento, ele quis prestar homenagem a um dos seus antecessores, Bento XV que foi um Papa do início do século XX, um grande homem que se esforçou imenso por construir a paz durante a I Guerra Mundial. Não conseguiu mas ele fez o possível e o impossível para que a paz regressasse à Europa. Bento XVI toma esse nome homenageando Bento XV e pegando no exemplo de São Bento, padroeiro da Europa. Mas o Papa Francisco também não está imune a São Bento ou aos beneditinos porque o lema do seu pontificado é de um beneditino, São Pedro Venerável que diz ‘Olhando escolheste-me com misericórdia’, uma ideia que é de São Pedro Venerável que é também monge beneditino.

Portanto os últimos Papas têm dado importância a São Bento, à herança de São Bento que não são apenas os beneditinos. Por vezes esquecemo-nos que São Bento criou uma família alargada, os monges negros que designamos vulgarmente como beneditinos e os monges de Cister que são os monges brancos. Estas duas famílias de filhos de São Bento com as ordens de cavalaria da Idade Média, as ibéricas, pegaram na regra de São Bento e fizeram a sua, um exemplo disso é a Ordem de Avis. Portanto a Europa no silêncio dos mosteiros, no seguimento da regra é construída nesta realidade que conhecemos a partir da regra que São Bento deixou aos seus monges.

 

AE – Paulo VI escrevia há 50 anos sobre São Bento: “Com a luz do Cristianismo afugentou as trevas e espalhou os benefícios da paz. Assim agora preside à vida da Europa”. De que forma é que isto está presente neste santuário através das atividades que organizam, na forma como acolhem?

CAG – Há uma outra tradução dessa frase que eu talvez prefira que diz: “Na cerração da noite”. Isto é quando a noite é muito cerrada, muito escura que era o acontecia no fim do Império Romano. Quando nasce São Bento, em 480, estava a colapsar o Império Romano e colapsou pela invasão dos bárbaros que encontraram um império completamente destruído por dento. Os bárbaros foram conquistadores com o trabalho facilitado porque o Império Romano estava em colapso que era aquilo a que Paulo XVI se referia dizendo que havia “uma cerração da noite”. São Bento ao criar os mosteiros vai como que “acender” vários luzeiros por toda a Europa que vão iluminar e reconstruir a Europa. Atualmente, nós estamos num tempo de penumbra muito forte, vivem-se dias extremamente sombrios.

 

AE – Daí que Bento XVI também quisesse trazer essa luminosidade proposta por São Bento para os dias de hoje tendo em conta a realidade que atualmente se vive?

CAG – Absolutamente. Nós ainda não conhecemos muito bem o legado de Bento XVI, ele usou muito durante o seu pontificado, pela sua vida, pela sua forma de celebrar a via da beleza. Uma via da beleza que ele vai “beber” num grande monge na família de São Bento que é São Bernardo de Claraval. São Bernardo de Claraval com o seu despojamento queria que a beleza do templo não fosse distrativa para a interioridade que deveriam ter os mosteiros e Bento XVI vai-nos chamar a atenção para a via da beleza. E o Papa Francisco também o faz, ainda há pouco tempo, na sua exortação apostólica, dizia que é preciso caminhar na via da beleza.

 

AE – Quando um peregrino chega ao santuário de São Bento da Porta Aberta a que locais é que se dirige?

CAG – Normalmente o peregrino chega e tem um objetivo que é ir a São Bento, desabafar com um amigo. É muito interessante ver isso porque aos sábados, domingos, durante o período do verão são dezenas, milhares de pessoas que todo o dia fluem para tocar na imagem de São Bento. Tenho constatado que os peregrinos param mesmo e sente-se que estas pessoas estão em diálogo. Depois de dialogarem com São Bento é muito frequente fazerem a sua oração. Provavelmente devia ser ao contrário e primeiro visitar-se “o dono da casa” mas Deus Nosso Senhor que é rico em misericórdia compreende a fé dos simples e tudo perdoa e tudo compreende. Foram ganhar forças junto de São Bento para depois puderem fazer uma oração mais profunda. De facto neste santuário o objetivo de quem aqui chega é visitar, é comunicar, estar e dialogar com São Bento e há cenas muito bonitas de peregrinos que param como quem para junto da fotografia da mãe ou do pai que já faleceram e diante daquela estátua eles conversam interiormente e nós sentimos isso, que é já um caminho para encontrar Deus que no fundo é o que nos interessa. Um monge deve fazer da sua vida uma peregrinação por Cristo e os peregrinos devem ser como os monges, devem peregrinar para Cristo.

 

AE – Olhando para essas pessoas nota-se a emotividade presente no momento. Há pessoas que olham e tocam para a imagem. Isso acontece muitas vezes?

CAG – Acontece muitas e muitas vezes. Posso contar dois episódios que me marcaram muito recentemente. O primeiro episódio é o de um homem de meia-idade que entrou, tocou na imagem, afastou-se para não impedir a passagem de outros devotos e esteve em silêncio 5 a 10 minutos e eu pressenti que ele estava num diálogo muito forte com São Bento. Estava a confidenciar com ele, provavelmente sobre os seus problemas, a agradecer-lhe qualquer graça que por seu intermédio Deus lhe concedeu. Foi uma cena muito bonita. O segundo episódio que me tocou profundamente foi a de um homem novo que fazia a volta ao santuário de joelhos amparado por duas meninas que pareciam ser gémeas, com 5 ou 6 anos. Deu-me a sensação que aquele homem era o pai dessas meninas. Apesar do granito estar polido não é nada fácil andar de joelhos à volta do perímetro do santuário. E recordo-me de que aquelas meninas durante o percurso que aquele homem foi fazendo foram-no amparado como se fossem muletas. Achei aquele momento de uma ternura fabulosa, é uma imagem que nunca vou esquecer. Vi uma cena idêntica num quadro de José Malhoa num quadro que ele tem no museu que lhe é dedicado nas Caldas da Rainha, de uma mulher do campo também de joelhos a cumprir uma promessa enquanto é amparada por duas mulheres que lhe vão dando força. Penso que aqui há esse sentimento de devoção. Às vezes há um certo intelectualismo que não entende esta devoção dos simples, aqui há uns anos li um livro de um autor protestante que referindo-se à Idade Média e aos peregrinos desse tempo dizia o quanto admirava “os peregrinos que rezavam com os seus pés”, uma expressão que não esqueci. O Papa Francisco na sua exortação apostólica ‘A Alegria do Evangelho’ fala na devoção nos santuários, na devoção dos simples, na devoção que às vezes uma pessoa muito intelectual, muito nas nuvens não é capaz de ter, porque esta fé é a fé que brota dos simples e só os simples conseguem comunicar com Deus.

 

AE – A chamada religiosidade popular tem algo a dizer à sociedade?

CAG – É um património que tem de ser nalguns casos purificado obviamente mas que não pode ser combatido de todo, tem de ser estimulado e temos de pegar em devoções chamadas de piedade popular que podem ser caminhos para irmos mais longe. Toda a Igreja e os batizados devem ter esta preocupação de tentar fazer a pedagogia do gesto simples, dos simples. Por exemplo, a água benta é da religiosidade popular não é um sacramental. Hoje podemos fazer a pedagogia da água benta, dizer que cada vez que pegamos na água benta podemos recordar o nosso batismo. Portanto cada vez que se entra numa igreja, onde deveria haver sempre água benta, as pessoas podem benzer-se com água benta e recordar que esse é o sinal que revela a entrada na igreja pelo batismo.

 

AE – Que novas dinâmicas o santuário de São Bento da Porta Aberta tem definido para o futuro, para o dia a dia?

CAG – Há uma dinâmica que o santuário está a imprimir em que ao longo do ano se estão a fazer várias atividades que têm como objetivo dar ainda mais sentido a quem faz uma peregrinação. Celebramos todas as datas da Igreja universal mas depois temos a preocupação de celebrar de uma forma bonita, cheia de simbolismo dias como o do Pai, o da Mãe, da Criança, dos Avós, da Família. Fazemos uma peregrinação no primeiro sábado de maio pela Igreja perseguida, depois no terceiro domingo de setembro, com o apoio da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, fazemos também uma peregrinação pelos cristãos perseguidos em todo o mundo que cada vez vai tendo mais adesão e ganhando mais sentido. Esta é uma peregrinação que resultou de um “grito” do bispo do Paquistão que dizia: “não se esqueçam de nós, somos vossos irmãos”. Este “grito” que nós ouvimos caiu fundo aqui no santuário e decidiu-se que se teria de fazer alguma coisa nesse sentido, sendo que já lá vão três anos desde que fazemos esta peregrinação. Nós podemos entrar em comunhão com os cristãos perseguidos em todo o mundo e na Europa não só por ações diretas de apoio concretas mas também pela oração, não nos esquecemos que a oração é uma arma poderosa. O santuário responde no sentido de estar em comunhão com os cristãos de todo o mundo, pedindo para que Deus lhes dê força para resistir ao martírio e a nós nos dê coragem para nos pudermos imitar e ver até que ponto a nossa cobardia é um mal ou nos deve causar mal-estar. E sobre os cristãos perseguidos há uma campanha promovida pela instituição ‘Milícias de Santa Maria’ que quer fazer do dia 7 de cada mês um dia de oração pelos cristãos perseguidos e o santuário aderiu a essa iniciativa. Portanto no dia 7 de cada mês nas missas e nas outras orações que se façam no santuário os cristãos perseguidos vão estar presentes.

Temos outras atividades, por exemplo, o Papa Francisco agora em fevereiro pediu às famílias que rezem pelas outras famílias e nesse sentido o santuário resolveu que todos os dias 15 de cada mês se reze em sintonia com o Papa pelas famílias. Começamos a distribuir uma pagela com a oração que o Papa compôs e escolhemos o dia 15 porque dia 15 de maio é o dia internacional da família e dia 15 de agosto é o dia de nossa senhora, mãe de todas as famílias.

LS

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