Santo António: Patrono da JMJ Lisboa 23 é «fonte de inspiração e esperança»

Voluntários Jonas Viana e Felícia Baggi foram conhecer os locais do santo na cidade de Lisboa, na igreja local onde nasceu e em Chelas, juntos dos frades conventuais

Foto: Agência ECCLESIA/LS

Lisboa, 13 jun 2023 (Ecclesia) – O jovem Eduardo Bianchi, da paróquia de S. Maximiliano Kolbe Vale de Chelas, indicou aos voluntários da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023 São António como “fonte de inspiração e esperança”.

“Santo António serve como uma fonte de inspiração e esperança: é um santo que sempre esteve no meio das populações pobres; serve para perceber que independentemente da situação em que esteja, há sempre alguém que quer ajudar; serve como inspiração porque se olha para a sua vida, uma vida cheia, e ajuda a perceber que o percurso da vida cristã é um bom caminho para se fazer”, conta o jovem de 17 anos.

Jonas Viana, vindo do Brasil e Felícia Baggi, voluntária da Suiça, estão em Portugal para ajudar na organização da JMJ Lisboa 2023 e foram conhecer um dos patronos do encontro, no dia em que a cidade de Lisboa o evoca e celebra, acompanhados pelo programa ECCLESIA.

O Frei Tibério Zilio, Franciscano Conventual de S. Maximiliano Kolbe Vale de Chelas e de Santa Beatriz da Silva, recebe os voluntários no centro social da paróquia indicando o trabalho social que desenvolvem, atualizando “o pão de Santo António”, na ajuda a 306 famílias e com a oferta de “400 refeições diárias”.

Foto: Agência ECCLESIA/LS

A paróquia, formada com quatro bairros, situa-se na freguesia de Marvila, zona oriental da cidade de Lisboa, que há 40 anos “estava vazia” e começou a receber “muitos migrantes vindos das antigas colónias, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Nova Guiné, Índia, mas também do norte de Portugal”, a procurar “trabalho e teto”.

Os frades conventuais acompanharam a chegada dos migrantes procurando acompanhar o povo “com muita fé” mas marcado por uma grande diversidade cultural.

O responsável pela comunidade de quatro frades entende que hoje as pessoas já têm “trabalho e teto” e por isso o principal desafio dos frades naquele local passa por “criação de comunhão, laços de pertença, não apenas na igreja mas no meio dos bairros”.

Na igreja de Santo António, junto do Frei Albertino Rodrigues, da Ordem dos Frades Menores, Jonas Viana e Felícia Baggi conheceram o local onde nasceu Santo António.

“Este é o lugar que guarda o sítio onde nasceu Santo António. Aqui existia a casa dos pais de Santo António, por baixo onde estão as pedras dessa casa – não estão visíveis, mas estão aqui”, conta o frei Albertino Rodrigues.

Foto: Agência ECCLESIA/LS

A igreja, pertença da autarquia desde 1232, guarda um quadro de Santo António, pintado por Giotto, que permaneceu incólume depois do terramoto em Lisboa, “quadro de grande veneração dos portugueses”, mas o altar principal “também não caiu”.

“isto veio reforçar a ideia clara de que foi aqui que nasceu Santo António, e que este é um quadro milagroso”, sublinha.

O frei Albertino refere que neste dia de Santo António é habitual fazer uma bênção com a relíquia, um “osso do braço esquerdo”, e que as pessoas gostam, depois, de tocar.

O responsável apresenta ainda a Felícia e a Jonas o significado do pão de Santo António, distribuído aos mais pobres.

“O pãozinho de Santo António é benzido e tem o objetivo de ajudar os pobres, em especial as crianças”, conta.

Jonas Viana reconhece que a bênção que recebeu com a relíquia de Santo António foi o momento “mais forte”, estendendo esse momento a todos os jovens que vão participar na JMJ Lisboa 2023 e Felícia Baggi destaca o momento em que ouviu um jovem a “falar da sua experiência de vida a ajudar outros”.

A experiência dos jovens voluntários pode ser acompanhada hoje, no programa ECCLESIA, na RTP2, a partir das 15h.

LS

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