Santarém: D. Manuel Pelino vai celebrar 25 anos de ordenação episcopal

Bispo quer transmitir «alegria» que tem marcado a sua missão na Igreja

Santarém, 02 ago 2012 (Ecclesia) – O bispo de Santarém vai celebrar em 2013 o 25.º aniversário da sua ordenação episcopal e quer que a data seja uma ocasião para transmitir “a alegria do evangelho”.

“A alegria do evangelho é a alegria de dar e de se dar, que passa pelo despojamento, a alegria de abrir uma porta quando o horizonte parece fechado, de acender uma luz ao fundo do túnel”, escreve D. Manuel Pelino, na nota pastoral para 2012-2013, intitulada ‘Felizes os que acreditam’.

O prelado foi ordenado bispo a 13 de março de 1988, em Coimbra, após ter sido nomeado bispo auxiliar do Porto, por João Paulo II, em dezembro de 1987; o mesmo Papa polaco nomeou-o bispo de Santarém, em janeiro de 1998.

“Vinte e cinco anos de exercício do ministério episcopal não me cansaram. Parece-me até que sinto mais gosto e encanto por esta missão”, confessa.

D. Manuel Pelino declara que “visitar as comunidades, contactar com as pessoas, semear o evangelho, celebrar festivamente a fé é sempre um motivo de alegria e de consolação”.

“Por vezes preocupo-me por não ter recursos humanos suficientes para a pastoral, sofro pelas incompreensões e erradas interpretações, pelas infidelidades e insuficiente correspondência. Mas a semente germina e há alturas que vemos frutos e nos sentimos recompensados”, acrescenta.

O bispo de Santarém sublinha, por outro lado, que “a alegria e a misericórdia constituem uma pedagogia mais adequada do que o rigor das leis para anunciar a vida nova do evangelho”.

“Desde que o núncio apostólico me chamou (próximo do Natal de 1987) para me comunicar o chamamento do Papa João Paulo II para esta responsabilidade, procurei convencer-me de que devia exercer esta missão como uma proposta de alegria”, recorda.

D. Manuel Pelino destaca a importância de “criar comunhão”, considerando “deprimente a solidão e empobrecedor o individualismo fechado”.

“Todos somos tentados por pequenos conflitos, juízos negativos apressados, maledicências e outros venenos provenientes de invejas, vaidades, orgulhos feridos”, alerta.

Nesse sentido, o bispo de Santarém partilha “algumas considerações”, afirmando que “Deus é o Pastor eterno que não abandona o seu rebanho antes continuamente o guarda através do governo daqueles que Ele põe à sua frente como representantes de seu filho Jesus Cristo”.

“É a fidelidade à grandeza do dom que torna grande a nossa missão na Igreja apostólica”, acrescenta o prelado, na carta pastoral publicada no site diocesano.

OC

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