Santarém, 08 jun 2012 (Ecclesia) – O bispo de Santarém considera que a Eucaristia permanece hoje como um desafio à “transformação do mundo” e como polo de abertura à transcendência, à beleza e à solidariedade.
“Desde as origens, a celebração deste mistério aparece sempre associada ao ofertório para os pobres, à partilha de bens, ao convívio festivo, ao perdão e ao empenho por construir a paz”, sublinhou D. Manuel Pelino Domingues, durante a celebração litúrgica do Corpo de Deus, que decorreu esta quinta-feira, na cidade de Tomar.
Segundo uma nota publicada na página diocesana na internet, o prelado recordou que aquele sacramento “conduz à missão”, já que leva a cada cristão “a força e a companhia do Senhor para construir um mundo mais fraterno”.
Aquele responsável defendeu também a “relação profunda” que existe entre o sacramento eucarístico e “a vida social e humana”, visível antes de mais nos “elementos materiais” que todos os domingos são apresentados no altar.
“O pão e vinho que Cristo escolheu na última ceia como sinais da Sua presença, estão ligados ao mundo do trabalho, são frutos da terra e do trabalho humanos”, salientou.
“Por outro lado”, acrescentou, “a celebração do mistério da presença real de Cristo nas comunidades cristãs tem sido fonte de inspiração para a criação de um rico património cultural”, com destaque para áreas como a “música” e a “arte-sacra”.
JCP