A Santa Sé aderiu aos tratados internacionais que buscam proteger a camada de ozono do planeta. Trata-se da Convenção de Viena para a protecção da camada de ozono e do Protocolo de Montreal relativo às substâncias que esgotam a camada de ozono. O documento de adesão foi depositado esta semana pelo Arcebispo Celestino Migliore, observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas. Com este gesto, explica uma nota enviada à Zenit pela Missão da Santa Sé em Nova Iorque, a Igreja “deseja alentar toda a comunidade internacional a promover com resolução a autêntica cooperação entre política, ciência e economia”. “Esta cooperação, como se manifestou no caso do ozono, pode alcançar importantes conquistas, que podem tornar possível ao mesmo tempo a salvaguarda da criação, a promoção integral do desenvolvimento humano e o cuidado do bem comum, com um espírito de solidariedade responsável e com profundas repercussões para as gerações presentes e futuras”, acrescenta a nota. A Santa Sé, através da adesão solene, “quer dar o seu apoio moral ao compromisso dos Estados a favor da correcta e efectiva aplicação dos tratados em questão da conquista dos objectivos mencionados”. Nota histórica 1985 – Adopção de Convenção de Viena para a Protecção da Camada de Ozono, sob os auspícios das Nações Unidas através do seu Programa para o Ambiente (UNEP), e segundo a qual as partes se comprometem a proteger a saúde humana e o ambiente dos danos causados pela destruição da camada de ozono. 1987 – Adopção do Protocolo de Montreal sobre as Substâncias que Empobrecem a Camada de Ozono onde as parte reconhecem a necessidade de limitar a produção e o consumo de todas as substâncias que possam contribuir para o empobrecimento da camada de ozono.