Reitor-mor da congregação destacou carisma orientado para os jovens e mais desfavorecidos
Cidade do Vaticano, 20 ago 2014 (Ecclesia) – O reitor-mor dos Salesianos espera que o bicentenário do nascimento de São João Bosco ajude a congregação a encarar “o passado com gratidão, o presente com esperança e o futuro com coragem e olhar profético”.
Há toda uma “renovação espiritual e pastoral” a fazer, frisou o padre Ángel Fernández Artime, durante a missa de abertura das comemorações em Itália, que é alvo de destaque na edição desta quarta-feira do jornal L’Osservatore Romano.
Segundo a publicação do Vaticano, o sacerdote recordou na terra natal do santo, em Castelnuovo Don Bosco, Província de Asti, que “o carisma salesiano é um dom de Deus a toda a Igreja” que tem de continuar a ser desenvolvido em favor dos cristãos, em especial dos jovens e dos mais desfavorecidos.
“Há 199 anos nascia um menino, Giovanni Melchiorre Bosco, exatamente nestas mesmas colinas, filho de camponeses humildes. Hoje, ao darmos início ao bicentenário deste evento histórico, queremos dar graças a Deus pela sua admirável intervenção na história e ainda mais concretamente nesta história, iniciada nas colinas dei Becchi”, apontou.
A homilia do 10.º sucessor de São João Bosco, publicada na íntegra no site oficial dos Salesianos, sustentou a importância dos membros da família salesiana mostrarem “a sua fé e total confiança em cada jovem, nos seus talentos e capacidades”.
Realça ainda a importância deles continuarem a acreditar na “bondade” que pode brotar do coração das novas gerações, “quaisquer que sejam as suas histórias”.
O dia foi também reservado para recordar todos os homens e mulheres que ao longo dos anos “participaram com grande paixão neste projeto” e “de modo heroico deram a vida” pelos ideais propostos por São João Bosco.
Uma herança que constitui “um triunfo, um inestimável tesouro que só Deus saberá quanto vale verdadeiramente”, recordava o reitor-mor dos Salesianos, na sua mensagem dedicada às comemorações, que se vão prolongar até agosto de 2015 nos diversos países onde a congregação está presente, incluindo Portugal.
OR/JCP