S. Nuno: um exemplo para as chefias militares

O Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas (CEMGFA) classificou, hoje, em Roma, que S. Nuno Álvares Pereira um “exemplo” para as chefias militares, compreendendo essas funções como “poderes de serviço” e não de “mando”. Em declarações à Lusa no final das cerimónias de canonização no Vaticano, o general Valença Pinto considerou o discurso de Bento XVI alusivo aos feitos guerreiro do Condestável como “observações extremamente pertinentes e felizes” para a hierarquia militar. Além das Forças Armadas portuguesas, “estou a representar os valores militares que não são diferentes dos outros valores da sociedade, embora, porventura vividos de modo mais intenso, mais exigente e mais recorrentemente chamados à atenção”, afirmou. Tratam-se de “valores de serviço a ideais superiores de bem-estar, paz e liberdade” e o Condestável foi um “exemplo” como “chefe militar” no “serviço ao país e à sociedade”. “São valores que só podem ser compreendidos e bem vividos se forem praticados com despojamento e isso Nuno Álvares fê-lo de um modo exemplar”, explicou Valença Pinto. “No Estado e nas Forças Armadas, quaisquer poderes têm que ser compreendidos como poderes de serviço e não como poderes de competência, de exercício ou de mando”, alertou o general. Com LUSA

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