Uma passagem de ano completa e diferente do habitual. Este é a proposta que os Missionários Combonianos fizeram aos jovens. Um programa um não existe apenas festa e convívio, mas onde os momentos de solidariedade, reflexão, oração e também de encontro fazem parte dos últimos momentos do ano de 2008 e dos primeiros momentos do ano de 2009. Caras jovens e novas juntam-se a outros que voltaram a aceitar o convite para o Reveillon XL. “Esta é uma forma de a passagem de ano ser um motivo para estabelecer novas amizades”, explica à Agência ECCLESIA o Pe. Leonel Claro, responsável pela pastoral vocacional juvenil dos Missionários Combonianos. Experiências inéditas e convites diferentes vão acontecendo entre os movimentos juvenis e os departamentos diocesanos da juventude para, de forma jovem e alegre mas também cristã, se viver a passagem de ano. No convite dirigido aos jovens, a festa está de mãos dadas com a solidariedade e com a espiritualidade. Desde esta Segunda-feira que 65 jovens de vários pontos do país rumaram à Maia. Logo no primeiro dia, os jovens despertaram para o valor da justiça. O dia de hoje, 30 de Dezembro, está a ser marcado pelo valor da paz. O programa compreende a participação na Marcha pela Paz que ao final da tarde desta Terça-feira vai percorrer as ruas da Maia. Esta é uma forma de ter presente os dramas que acontecem pelo mundo fora e os locais que “ao contrário do ambiente destes jovens, não estão em paz”, explica o sacerdote. A Marcha da Paz é uma iniciativa do Missão Jota, plataforma formada por alguns grupos paroquiais de jovens da vigararia da Maia (Águas Santas, Corim, Gueifães, Folgosa, Milheirós, Moreira, e Vermoim) e pelos Missionários Combonianos. Nesta iniciativa vai também estar presente D. Ximenes Belo, antigo Bispo de Dili e Prémio Nobel da Paz de 1996. O grupo de jovens do Reveillon XL está também a desenvolver um projecto solidário com a Etiópia, mais precisamente, a colaborar na construção de um poço de água. “Consideramos ser um dever de justiça também nós contribuirmos para melhorar as condições de vida de alguém”, aponta o sacerdote. O último dia será dedicado à alegria. “Vamos celebrar este valor com uma grande eucaristia onde os jovens vão também celebrar o seu compromisso e depois faremos a festa”. Neste fim-de-ano “há lugar para tudo. Encontro, convívio, jogos e para oração”, sublinha o Pe. Leonel Claro.