Representantes eleitos devem defender os direitos de todos os cidadãos

Palavras de D. Manuel Felício na segunda catequese sobre o Aborto A vida é um valor supra partidário e os representantes eleitos devem honrar o mandato que lhes foi confiado para defender os interesses e os direitos de todos os cidadãos, o primeiro dos quais o direito à vida desde o embrião até à morte natural. Assim pediu D. Manuel Felício na segunda catequese que dirige aos fieis sobre a temática do aborto. Sublinhando que o homem e a vida é a expressão acabada da obra de Deus “devem por isso ser colocados acima de todos os bens materiais e jogos de interesse a que infelizmente está sujeita a gestão pública”. O bispo da Guarda remontou ao tempo do Rei Herodes que “matava inocentes para atingir os seu fins” para dizer que as armadilhas não são novas. É missão da Igreja apresentar ao mundo e às diferentes culturas o plano salvador de Deus, “que não esquece ninguém” e a Igreja está “empenhada em prestar o seu serviço à vida a toda a comunidade humana”. “A vida não é um processo isolado e individual. Cada um de nós é responsável pela vida dos outros, na medida em que nos compete a responsabilidade de os ajudar a construir a sua própria vida”, aponta D. Manuel Felício, homenageando uma atitude pró activa na ajuda aos doentes, pobres, idosos, marginalizados ou simplesmente crianças. “Sendo a vida o máximo esplendor, a máxima sublimidade de tudo o que habita à superfície da terra, temos o direito a esperar uma única atitude na qual se empenhem todos os cidadãos, todas as instituições sociais, incluindo os partidos políticos, e o próprio Estado, como tal e enquanto pessoa de bem”, sendo ela a defesa da vida desde a concepção até à morte, contando com “o empenho de todas as pessoas e instituições com responsabilidade na condução da vida pública”. “Quando se põe o problema de saber se o aborto é uma questão política, no sentido de ser consequência de certas ideologias políticas próprias de determinados partidos, parece-nos que não, ou pelo menos que não devia ser, porque a finalidade verdadeiramente nobre de toda a política e respectiva opção partidária é o serviço à vida de todos os cidadãos sem excluir nenhum deles”. E acrescenta que se “porventura houver que privilegiar alguns, esses que sejam os mais fracos, os sem voz, os que não têm possibilidade de se defender”, estando nesse número “os não nascidos”. O Bispo da Guarda disse aos fieis que é preciso “despolitizar este problema, no sentido de que não se pode ser a favor ou contra o aborto só porque se pertence a determinado partido político. Com essa despolitização, a discussão pública e o esclarecimento das consciências ganharão, certamente, em objectividade”. Notícias relacionadas O Esplendor da Vida

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